sexta-feira, 25 de março de 2016

Reavaliando Postagens de 2015 - Mais Qualificada

Ao reler as Postagens do Blog, escolhi esta como A POSTAGEM MAIS QUALIFICADA.
Por sua clareza, objetividade, referencial teórico, presença de argumentos e evidências.

Postado em 29dez15 – Corrigido em 28março2016
Interações Pedagógicas e suas Implicações na Aprendizagem da Criança
Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sobre o Enfoque da Psicologia I, utilizamos o texto "A infância, a escola e os adultos", de Leandro de Lajonquière e cita-se o conceito de educar, de acordo com sua perspectiva:
Educar é transmitir marcas simbólicas que possibilitem ao pequeno sujeito usufruir um lugar no campo da palavra e da linguagem a partir do qual seja possível se lançar às empresas impossíveis do desejo. (Texto disponível em Scielo Proceedings).
Quando analisamos a educação vista a partir das ideias de Lajomquière, percebemos que ela nos fala na impossibilidade de desligar o desejo de saber do ato de educar e, consequentemente do ato de saber aprender. Volto ao ponto de que as iniciativas que envolvem o planejamento e a organização do fazer pedagógico são as gerações que se pretende investir em educação.
Portanto as iniciativas (psico)pedagógicas vem de encontro com o desenvolvimento intelectual e comunicativo de cada criança, colaborando com suas expectativas e necessidades e qualificando cada vez o ato de educar.
          Na interdisciplina Infâncias 0 a 10 anos, nos deparamos com a frase: “Não há dúvidas de que precisamos de uma abordagem interdisciplinar, além de encaminhamentos e significações para transportar o conhecimento obtido no nível macro para o micro” (p. 12 do texto Nove Teses sobre a Infância como um fenômeno social, de Jens Qvortrup).
        Pensar em uma abordagem interdisciplinar, segundo Jens Qvortrup, é pensar na educação da criança enquanto ser atuante em uma sociedade previamente organizada e que a recebe com suas particularidades e necessidades.
Esta interdisciplinaridade permite que em diferentes estágios, a criança possa receber auxílio para desenvolver suas potencialidades e resolver eventuais conflitos que surjam ao longo desta sua caminha evolutiva.
        Alguns conhecimentos podem ser obtidos num nível macro, ou seja, aqueles que são historiados através das vivências sociais, tais como: aspectos legais da vida em sociedade, organização da vida adulta, planejamento estratégico e financeiro, cronologia da vida na natureza e suas características e mudanças mais marcantes, bem como, as relações interpessoais entre crianças e crianças, crianças e adultos e entre adultos e adultos.
        E outros adquiridos em nível micro, dentre os quais podemos exemplificar os que se relacionam de fato com a individualidade infantil, suas necessidades diárias em saúde, bem estar, higiene e alimentação, e, ainda na sua interação com o ambiente em que está inserida.
        Ambos, conhecimentos macro e micro, se relacionam entre si através da pluralidade cultural e da possibilidade de interagir no mundo infantil através de uma abordagem interdisciplinar, em que todas as instâncias sejam respeitadas e amparadas no planejamento e na ação educativa, desde a chegada de um bebê na sua família, passando por suas vivências e adaptações escolares, até o momento em que estiver apta a experimentar os desafios da vida adulta.
            Concluindo esta postagem posso me referir aqui com a questão sócio educativa, de caráter cultural e psicossocial, onde as crianças aprendem aquilo que atende aos seus interesses, por isso mais uma vez é importante reforçar a ideia de que para a aprendizagem acontecer os métodos, recursos e atividades devem ser significativos para a criança e prazerosas.


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