domingo, 10 de junho de 2018

Avançamos ou nos confundimos com as demandas que emergem do Mundo Digital?

Um questionamento pertinente: avançamos ou nos confundimos com as demandas que emergem do Mundo Digital? Esta é uma reflexão que precisa ser colocada nos diálogos sobre educação, ainda que não se obtenha uma resposta imediata ou concreta, podemos analisar diferentes possibilidades pelo viés da produtividade e da interatividade. 


Conforme nos orienta autora Schlemmer (2006, p. 38) "é fundamental nos articularmos nessa rede, constituída de espaços de aprendizagem híbridos, representados ora por situações presenciais físicas, ora por situações presenciais virtuais".

Deste modo, pode-se destacar que há uma relevância marcante entre o fazer pedagógico que acontece de forma presencial e se estende de forma virtual, ambos estão conectados pelas relações psicossociais que se estabelecem entre os sujeitos desta ação: tendo como protagonistas o estudante e o professor numa interação que promove a ajuda mútua e a aprendizagem e o ensino como trocas e diálogos interativos constantes e consistentes.

Complementando esta perspectiva dialógica e interativa entre os protagonistas do processo educativo, podemos citar novamente as concepções de SCHLEMMER (2006, p.38), que nos faz refletir que
"É preciso saber identificar quais são as metodologias que nos permitem tirar o máximo de proveito das TDs em relação ao desenvolvimento humano, ou seja, elas precisam propiciar a constituição de redes de comunicação nas quais as diferenças sejam respeitadas e valorizadas; os conhecimentos sejam compartilhados e construídos cooperativamente; a aprendizagem seja entendida como um processo ativo, construtivo, colaborativo, cooperativo e auto-regulador".

Deste modo, merece nosso destaque a tão importante presença da necessidade que emerge na escola, em tempos de cultura digital e mídias móveis, de tanto alunos bem como professores estarem conectados em ambientes virtuais de aprendizagem e nas redes sociais, percebendo que a escola continua viva fora dos seus muros e que a aprendizagem colaborativa tem hoje um potencial transformador da realidade socioeducativa que vai além do dia a dia e do contexto do planejamento didático diária, transpõe inclusive a necessidade de novas metodologias educativas e nos instiga a refletir sobre novos processos avaliativos em que não mais o aluno é visto como aprendiz, mas em que todos os segmentos envolvidos com o processo de ensino e de aprendizagem, vivenciam, em diferentes momentos, os variados papéis, como por exemplo: de aprender e de ensinar.

Como bem nos traduz e resume Guimarães Rosa:

  
REFERÊNCIAS
SCHLEMMER, Eliane. O trabalho do professor e as novas tecnologias. Revista Textual - SINPRO/RS. Porto Alegre: setembro de 2006.

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