Cada dia é mais emergente dialogarmos, nos nossos espaços educativos (Escolas e Formações de Professores, principalmente), sobre o bom uso que podemos fazer dos recursos midiáticos e tecnológicos, tais como: Smart Phone (internet, fotografia digital, vídeo, entre outros), jogos, informática na educação e a criação de aplicativos.
De acordo com a reflexão de Margarete Axt no texto referido "em torno da problemática que trata das tecnologias da informação e da comunicação para a Educação... fica muito difícil acrescentar algo realmente novo àquilo que todo mundo já disse ou já sabia".
Deste modo é importante destacar que na educação é essencial refletir sobre o posicionamento dos profissionais da educação frente a esta questão.
Ciência - Cultura - Educação e Tecnologia
O que há em comum?
Segundo as reflexões apresentadas no texto...
"... ciência, tecnologia, arte e educação, sendo produtos produzidos pela sociedade... enquanto produtos, sobre o conjunto concreto ou virtual dos seus produtores, e isso independentemente da possibilidade, ou não de acesso de determinado segmento a esses produtos, uma vez que todos os segmentos são partes contribuintes da totalidade cultural e por ela são afetados".
Vivenciamos, portanto, um momento de transição e de afirmação das possibilidades tecnologias na sociedade que reflete diretamente na educação e na sistemática de ensino atual.
Questiono: Qual o papel da escola frente as novas possibilidades tecnológicas e midiáticas nas perspectivas: sócio-cultural e educacional?
Me desafio a responder que são necessárias algumas ações concretas que nos exigem a elaboração de metas e constantes mudanças e reflexões no fazer pedagógico diário. Dentre estas ações, podemos destacar a importância de o educador:
- reconhecer, compreender e fazer um bom uso da tecnologia para a educação integral dos educandos;
- interessar-se por atualização profissional através de cursos, palestras e seminários;
- rever e discutir inúmeras vezes o currículo escolar, suas implicações na comunidade em que a escola atua e fazer os ajustes necessários;
- adequar seu fazer pedagógico frente ao novo perfil de educandos.
E podemos reforçar esta ideia refletindo sobre o que nos afirma Margarete Axt:
"...envolvidos na construção de conteúdos e informações, leva obrigatoriamente à necessidade de uma atitude dialógica e cooperativa frente ao conhecimento. Ser sujeito de linguagem, interativo, dialógico, ser sujeito do conhecimento é ser um sujeito capaz de autonomia, mas de uma autonomia instável, que se sabe relativa, provisória, que se precisa sempre em ação, que se constrói e reconstrói a cada interação, a cada comunicação, a cada apropriação de conteúdos/informações para transformá-los em conhecimento, a cada decisão; uma autonomia instável, precária, mas que pode se afirmara cada decisão, a cada escolha, a cada análise - seja na relação com o mundo (natural, simbólico-cultural), com o outro, consigo mesmo. Muda a função, o papel do professor...".
Sob esta novo pensar é possível enfatizar que o profissional da educação passa a desempenhar, eticamente falando, um papel sensibilizador e mediador em que a escuta sensível e a construção da aprendizagem colaborativa andam juntas e dialogam entre si.
Link de acesso ao texto completo escrito por Margarete Axt que influenciou diretamente esta reflexão:
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