quarta-feira, 15 de novembro de 2017

TEMPO... ADMINISTRAÇÃO E APROVEITAMENTO...

Novamente venho falar de TEMPO...
Habitualmente (mais precisamente por 2 meses consecutivos), diariamente na hora do meu planejamento, na sala dos professores, uma colega dizia:
- Porque você não fecha estas janelas e liga o ar? Que calor!
Eu, como sempre estava envolvida nas minhas múltiplas tarefas, então eu respondia às vezes apenas sorrindo, outras falando que depois da cirurgia bariátrica fiquei friorenta e que não tinha tempo (essa era a desculpa mais utilizada, com certeza).
Faz poucos dias, ela entrou na sala dos professores, seguiu todos os padrões de diálogos habituais e depois da minha resposta (esta eu lembro bem: - hoje não tive nem tempo de pensar, estou no piloto automático para vencer minhas tarefas), ela disse:
- Nossa! Nunca tinha visto uma pessoa que nunca tem tempo, como você!
Pois bem, dedicados leitores...
Devem imaginar que, apesar da minha eterna falta de tempo ou explicando melhor, do meu excessivo número de afazeres, eu fiquei muitos dias, entre uma atividade e outra, pensando nesta frase dita pela minha colega...

“...UMA PESSOA QUE NUNCA TEM TEMPO, COMO VOCÊ”...

Desculpas para isso eu tenho várias: 
- Família (marido e filha, principalmente);
- Pedagogia na UFRGS;
- Cursos de formação de professores, 
- Trabalhar 50HS semanais em duas escolas diferentes, 
- Entre outras tarefas que envolvem o cotidiano feminino.

Porém quero analisar de outro modo e propor um debate saudável e eficiente sobre a gestão do tempo.
Como nos diz o renomado autor Augusto Cury (2004):

“A vida é um grande espetáculo. Vale a pena vivê-la, apesar de todas as suas dificuldades. Um vencedor não pode estar na plateia. Tem de estar no controle de sua vida”! 
(CURY, 2004)

Considerando que ao mesmo tempo em que eu produzia este texto, eu também precisei de tempo no feriado para:
- Pelo menos 2 horas e 30min para dialogar com a colega Márcia Jung e treinarmos, juntas, a apresentação do artigo que escrevemos para o II Congresso Brasileiro de Produção de Vídeo Estudantil;
- Pelo menos 6 horas para criar uma apresentação de Power Point que estivesse de acordo com a proposta que representasse a nossa ação pedagógica com a educação audiovisual e a educação musical;
- Entre dar atenção para minha filha, cuidar da nossa alimentação/higiene e brincar com minha filha (porque na primeira infância, principalmente na visão dos pais: o tempo voa);

Portanto, sim, eu não tenho tempo para algumas atividades, pois estou muito envolvida com minhas escolhas. E, a medida que avanço em cada etapa, em cada evento, em cada tarefa postada no ambiente de aprendizagem do PEAD, em cada atividade promovida ou finalizada no Programa Novo Mais Educação, nos poucos (mas necessários) compromissos familiares que consigo estar presente, nas propostas concluídas com a educação infantil e que, por vezes, levam muitos dias, pois demandam mais detalhes que me exigem mais tempo...

Este texto é uma reflexão também, mas acima de tudo é uma fonte de inspiração, uma forme de me encorajar a seguir em frente e continuar honrando minhas escolhas profissionais, acadêmicas e pessoais.
O melhor caminho é seguir em frente e avançar, dia a dia, na conclusão dos compromissos assumidos em 2017 e iniciar os planejamentos e as organizações para assumir novas oportunidades e responsabilidades para 2018.

Então, a única maneira é estudar mais e vencer este semestre... 
Falta muito sim, mas eu chego lá!

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Escrita Colaborativa na Educação Infantil: João, Victor e o cachorro Totó

Quando nos envolvemos com o processo de autoria colaborativa, inicialmente pensamos na escrita universitária.

Neste semestre, nos envolvemos na elaboração de alguns trabalhos em grupo no PEAD e são estas experiências que nos enriquecem, nos fazendo aprender a respeitar a opinião das colegas e compreender a aprendizagem a partir de diferentes olhares.

É, também, uma oportunidade de troca de experiências que envolve muito trabalho, paciência, dedicação e respeito, mas que também nos exige a superação de muitas dificuldades.

Refletindo sobre este ponto de vista, opto por transpor a fala sobre estas dificuldades que já conhecemos, pois as vivenciamos na prática dos estudos realizados na Universidade e, também, já as experimentamos, anteriormente, quando elaboramos as dificuldades vivenciadas nos trabalhos em grupo que realizamos na Educação Básica e no Ensino Médio. 

Pensando numa perspectiva futura, destaco um olhar sob o enfoque da escrita colaborativa na educação infantil.

Planejar uma aula para crianças de 4 e 5 anos com a proposta da criação autoral de uma história coletiva é uma ação plural, envolve não só a preparação dos recursos e materiais didáticos a serem explorados, mas, principalmente, a organização de um espaço de tempo mais ampliado e que envolva o diálogo, a escuta e a comunicação entre todos.

Não é lá uma proposta muito simples, na prática, mas dá certo e é muito importante para as crianças da educação infantil aprenderem a respeitar a opinião dos outros e também a expor suas ideias ao grupo.

Refletindo sobre o que nos diz Brito, de acordo com o pensamento crítico que nos remete à realização de atividades que envolvam a leitura e a escrita na educação infantil, podemos compreender que: 

"O grande desafio da Educação Infantil está exatamente em, em vez de se preocupar em ensinar as letras, numa perspectiva redutora da alfabetização (ou de letramento), construir as bases para que as crianças possam participar criticamente da cultura escrita, conviver com essa organização do discurso escrito e experimentar de diferentes formas os modos de pensar o escrito". (BRITO, 2005, p. 16). 

Deste modo, torna-se naturalmente eficaz proporcionar às crianças que frequentam a educação infantil a oportunidade de vivenciar e explorar a literatura, a escrita, a leitura, a criação colaborativa, os recursos midiáticos e tecnológicos e, inclusive os jogos cooperativos que envolvem histórias e canções com seus enredos e contextos sócio-culturais.

É a possibilidade de a leitura e a escrita estarem presente no dia a dia da primeira infância com propostas significativas e ricas em aprendizagens e troca de conhecimento entre crianças e adultos.

Outro ponto marcante, neste processo que envolve a leitura e a escrita na educação infantil, refere-se à percepção de escrita, pois podemos relacionar com a questão narrativa de início, meio e fim. Refletir sobre o tempo que se mede pelas vivências de antes ou depois, perto ou longe, aqui ou lá, agora ou depois... São ações significativas vivenciadas no processo de criação colaborativa de textos narrativos, histórias e canções que envolvem as propostas pedagógicas da educação infantil, em especial da turma Infantil II da EMEI Jardim Verde na cidade de São Leopoldo/RS que esteve envolvida em um processo criativo durante este segundo semestre de 2017 tanto produzindo narrativas para a criação de vídeos estudantis como para a montagem de um livro virtual, que virou livro impresso (a partir do esforço financeiro das famílias da turma) e que lançamos aqui o E-Book para apreciação e melhor compreensão da relevância deste debate sobre as oportunidades que as crianças de educação infantil podem experimentar no contexto sócio-cultural e educativo que envolve a leitura e a escrita.
Portanto, é enriquecedor quando podemos refletir sobre as tomadas de decisões e o potencial criativo de cada criança e, principalmente, quando dialogamos sobre o pertencimento desta criança ao espaço escolar, bem como, quando a família da criança se empenha em estar presente em diferentes etapas do processo, colaborando ativamente com a proposta pedagógica do espaço escolar.

Entendo que isto é o que todo profissional da educação, em especial da educação infantil que atende crianças que precisam deste suporte do adulto: ver crianças brincando com a leitura e a escrita e, neste brincar, aprender, como bem nos lembra Augusto Cury (2012), que:
 "[...]a vida é o maior espetáculo no palco da existência [...]"

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Reflexões sobre Preconceito Estético - Pesquisa de Opinião

        Na interdisciplina Seminário Integrador - Eixo VI foi realizado um estudo de caso que trata sobre o Preconceito Estético, através da metodologia de Pesquisa de Opinião com o objetivo de diagnosticar como são tratadas as questões de discriminação e preconceito estético na comunidade acadêmica do Curso de Pedagogia da UFRGS.
          De acordo com o Dicionário OnLine da Língua Portuguesa, pode-se conceituar que preconceito é:
"Sinônimo de intolerância,  repúdio demonstrado ou efetivado através de discriminação por grupos religiosos, pessoas, ideias [...]".
           E, ainda, pesquisando no Dicionário OnLine da Língua  Portuguesa, entende-se por estético o:
"Adjetivo concernente ao sentimento do belo: senso estético".
           Portanto, compreende-se por preconceito estético um ato intolerante que demonstre repúdio através da discriminação por pessoas ou grupos no que se refere ao senso estético de outrem! Analisar o preconceito estético é uma ação bem delicada e complexa, pois o que é belo esteticamente para  mim pode não ser para a outra pessoa e, portanto, tornar-se necessário o respeito à diversidade estar, acima de tudo, presente nas relações interpessoais, bem como, o desenvolvimento de uma educação voltada à conscientização de que todos somos humanos e como tal viver em sociedade nos exige senso crítico, respeito e muito bom senso.

             Deste modo, seguem algumas respostas, seguidas de reflexões sobre elas:
           É notório que, das dezenove pessoas entrevistadas na Pesquisa de Opinião sobre Preconceito Estético, pelo menos dezessete pessoas já sofreram ou presenciaram algum tipo de preconceito estético.







REFERÊNCIAS

https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=preconceito+est%E9tico