A abordagem estabelecida no Prezi Cultura Digital e Educação: quais transformações? que foi indicado pela professora Mariângela Ziede na interdisciplina Educação e Tecnologias da Comunicação e da Informação, nos trás tantas indagações cabíveis a este momento em que procuramos refletir sobre as tecnologias digitais (e móveis).
Algumas destas inquietações estão tão presentes no nosso dia a dia que também fazem parte de um vasto repertório de dúvidas e incertezas:
- Como a nossa memória se propaga no tempo?
- Como a humanidade tem registrado as informações que considera pertinentes? Onde nossa cultura se registra?
- Como a Educação é considerada no Espaço Educativo onde atuamos (Escola)?
- Qual o papel da comunicação e da interação para as aprendizagens?
De acordo com o Prezi sugerido, André Lemos nos apresenta e conceitua os três princípios básicos que se destacam para que possamos compreender as recombinações em jogo na cultura contemporânea: emissão, conexão e reconfiguração.
Lemos também nos explica sobre emissão, que:
[...] "pela primeira vez, qualquer indivíduo pode produzir e publicar informação em tempo real, sob diversos formatos e modulações, adicionar e colaborar em rede com outros, reconfigurando a indústria cultural".
E ao se tratar de conexão, Lemos complementa nos fazendo refletir que:
E ao se tratar de conexão, Lemos complementa nos fazendo refletir que:
"É preciso emitir em rede, entrar em conexão com outros, produzir sinergias, trocar pedaços de informação, circular, distribuir. Esse segundo princípio, a conexão em rede telemática, parece ser mesmo uma característica fundamental da cibercultura".
Ainda procurando fundamentar sua teoria, Lemos nos conduz ao conceito de reconfiguração, informando que:
[...] "emitir e conectar produz o terceiro princípio em voga hoje na cultura contemporânea: a reconfiguração (de práticas e instituições) da indústria cultural massiva e das redes de sociabilidade da sociedade industrial".
Para finalizarmos a presente reflexão cita-se as ideias expressadas em grupo no Fórum "Memórias da Tecnologia na Escola", onde ANDRADE, NECCHI e XAVIER, destacam que "a tecnologia na educação apresenta-se como meio ou instrumento para favorecer a aprendizagem. não cabe a ela resolver o problema da educação, mas o seu uso adequado pode gerar grandes mudanças na maneira de ensinar e aprender".
Contudo é ainda pertinente reavaliar os nossos questionamentos e as nossas posturas frentes à demanda necessária que envolve a formação de profissionais atuantes na área da educação com as tecnologias digitais, em especial a tecnologia móvel, pois cada vez mais cedo o estudante está com o Smartphone nas mãos e tem acesso a uma gama infinita de conteúdos, mesmo antes de ter adquirido maturidade para compreender determinadas postagens/reportagens e assuntos ligados à rede virtual de informação. Mais uma vez, reafirmo que o professor que opta por dar espaço ao estudante utilizar a tecnologia, principalmente a móvel, na escola precisa também ser um mediador: estabelecendo limites entre o bom senso e o respeito no uso das tecnologias.
REFERÊNCIAS
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