domingo, 29 de abril de 2018

Ações e Escolhas de Adultos X o Impacto nas Relações de Crianças com as Tecnologias Móveis - Parte II

Brevíssimo relato de Experiência Profissional com as Tecnologias Móveis em Educação Infantil 

Falando em ações concretas, eu escolhi, como professora de educação infantil, trabalhar com o Smartphone com a turma de 4 e 5 anos da Educação Infantil.

Levei também o notebook, o microfone, a filmadora, a caixa de som gigante da escola, a caixinha de som que têm Bluetooth (ganhada na rifa da escola) e juntei todos estes recursos tecnológicos para uma única e importante ação: conscientizar! 

As crianças de 4 e 5 anos não precisam mais ser apresentadas ao Data Show da escola, por exemplo, elas já sabem para que ele serve. 

Entendo que o que elas precisam é aprender a pensar sobre suas escolhas tecnológicas, sobre o que fazer com tantas informações encontradas no YouTube, nas salas de ambientes virtuais e nas plataformas de games, suas preferências. 

Elas precisam, antes de mais nada, compreender que para tudo na vida existem regras, combinações e exceções. Assim como quando saímos na rua para um passeio com a escola ou com a família podemos encontrar pessoas malvadas que nos roubam ou fazem mal, no uso da rede e dos materiais digitais disponíveis na internet, também precisamos ter cautela, perguntar para um adulto responsável antes de seguir adiante com alguma ação que desconhecemos.

A escolha pela educação audiovisual desde 2016 têm sido desafiadora e tem permitido, diariamente, vivenciar diferentes expectativas e situações problemas que estão sendo resolvidas coletivamente na turma e, em muitas vezes, necessitam da mediação e parceria das famílias responsáveis, como por exemplo para a autorização de uso do direito de imagem de cada criança.

Refletir e Agir: a dupla parceira que fundamenta a questão inicial e final desta trajetória

Todas estas ações e reflexões nos mostram um caminho, uma direção para que possamos encontrar assertividades e possibilidades viáveis na interação mediada entre as relações de crianças com as tecnologias móveis e midiáticas. 

É um debate iniciado que precisa ser amadurecido e instigado a muitas outras reflexões, mas começar é sempre uma maneira de seguir adiante acrescentando um pouquinho do que cada um já sabe e espalhando este pouco para que muitos outros também descubram, vamos aprendendo e ensinando mutuamente, de forma colaborativa e reflexiva.

É importante buscarmos informações, pois pesquisas recentes indicam como tem funcionado o contato de crianças com as tecnologias e as suas consequentes demandas advindas deste uso equivocado e livre de cuidados e mediação.

#JuntosSomosMaisCultos

Um comentário:

  1. Olá Ana! Demais tua postagem, será que poderia colocar como trabalhaste? Fiquei muito curiosa...

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