Brevíssimo relato de Experiência Profissional com as Tecnologias Móveis em Educação Infantil
Falando em ações concretas, eu escolhi, como professora de educação infantil, trabalhar com o Smartphone com a turma de 4 e 5 anos da Educação Infantil.
Levei também o notebook, o microfone, a filmadora, a caixa de som gigante da escola, a caixinha de som que têm Bluetooth (ganhada na rifa da escola) e juntei todos estes recursos tecnológicos para uma única e importante ação: conscientizar!
As crianças de 4 e 5 anos não precisam mais ser apresentadas ao Data Show da escola, por exemplo, elas já sabem para que ele serve.
Entendo que o que elas precisam é aprender a pensar sobre suas escolhas tecnológicas, sobre o que fazer com tantas informações encontradas no YouTube, nas salas de ambientes virtuais e nas plataformas de games, suas preferências.
Elas precisam, antes de mais nada, compreender que para tudo na vida existem regras, combinações e exceções. Assim como quando saímos na rua para um passeio com a escola ou com a família podemos encontrar pessoas malvadas que nos roubam ou fazem mal, no uso da rede e dos materiais digitais disponíveis na internet, também precisamos ter cautela, perguntar para um adulto responsável antes de seguir adiante com alguma ação que desconhecemos.
A escolha pela educação audiovisual desde 2016 têm sido desafiadora e tem permitido, diariamente, vivenciar diferentes expectativas e situações problemas que estão sendo resolvidas coletivamente na turma e, em muitas vezes, necessitam da mediação e parceria das famílias responsáveis, como por exemplo para a autorização de uso do direito de imagem de cada criança.
Refletir e Agir: a dupla parceira que fundamenta a questão inicial e final desta trajetória
Todas estas ações e reflexões nos mostram um caminho, uma direção para que possamos encontrar assertividades e possibilidades viáveis na interação mediada entre as relações de crianças com as tecnologias móveis e midiáticas.
É um debate iniciado que precisa ser amadurecido e instigado a muitas outras reflexões, mas começar é sempre uma maneira de seguir adiante acrescentando um pouquinho do que cada um já sabe e espalhando este pouco para que muitos outros também descubram, vamos aprendendo e ensinando mutuamente, de forma colaborativa e reflexiva.
É importante buscarmos informações, pois pesquisas recentes indicam como tem funcionado o contato de crianças com as tecnologias e as suas consequentes demandas advindas deste uso equivocado e livre de cuidados e mediação.
#JuntosSomosMaisCultos
Olá Ana! Demais tua postagem, será que poderia colocar como trabalhaste? Fiquei muito curiosa...
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