Primeiramente
penso que é muito importante realizar uma chamada à reflexão sobre como está
acontecendo a Inclusão no Espaço Escolar.
Por
inúmeros exemplos que foram observados ao longo dos 17 anos em que atuo na
educação básica, posso dizer que muitos foram sim os avanços na disponibilidade
do serviço educacional para crianças com necessidades especiais, mas não há
como negar o contraponto: a passos lentos seguem os avanços e progressos na
educação básica e no processo de inclusão escolar.
E,
desta maneira, também está vivenciando esta realidade os alunos surdos.
Ao
estudar a legislação sobre pessoas não ouvintes, percebi as inúmeras lutas e
conquistas que já obtiveram nesta caminhada, no entanto muitos são os desafios
vivenciados, ainda, por alunos não ouvintes que precisam se inserir no ensino
regular. Por isto, há uma crescente e forte luta da comunidade surda por receber
mais escolas para surdos ou pelo menos para que tenham a oportunidade de receber
o ensino bilíngue na escola regular.
O
texto "Em defesa da Escola Bilíngue para Surdos" sugerido na
Interdisciplina LIBRAS informa sobre esta demanda em suas origens e situações
relevantes.
Penso
que a Escola Bilíngue é mais que uma solução, é um aporte para o sucesso e a
qualificação profissional e pessoal dos Membros da Comunidade Surda, bem como,
a possibilidade de se comunicarem com um Mundo de Oportunidades que ainda se
fecha a eles devido a pouca repercussão da Língua Brasileira de Sinais -
LIBRAS.
Idealizo
que o Ensino Regular nas Escolas Públicas ofereça como disciplina o Estudo da
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, pois acredito que isto irá oportunizar
não só a possibilidade de ampliarmos o mais rápido possível o número de escolas,
de fato inclusivas, mas principalmente ampliará a possibilidade de comunicação
entre pessoas ouvintes e pessoas surdas. Sem contar que qualificará o mais cedo
possível, profissionalmente, mais pessoas interessadas em se tornar um
Intérprete de LIBRAS.
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