sexta-feira, 14 de julho de 2017

Aplicação da Avaliação Diagnóstica nas turmas de 2°, 3°, 4° e 5° anos do Ensino Fundamental

Pensar em como foi a aplicação das Avaliações Diagnósticas com os alunos inscritos no Programa Novo Mais Educação da EMEF Professor João Carlos Von Hohendorff é uma ação necessária e que nos permitirá, no segundo semestre, organizar um plano de ação pedagógica voltada para as necessidades diagnosticadas neste momento.
Não é possível falar na aplicação das Avaliações sem antes relatar que:
- a prova de Alfabetização - Língua Portuguesa aplicada nos 2º e 3º anos foi composta por 21 questões distribuídas em 16 páginas contendo 10 textos curtos* e 8 textos contendo gravuras e interpretações de imagens;
- a prova de Letramento I - Língua Portuguesa aplicada nos 4º e 5º anos foi composta por 24 questões distribuídas em 10 páginas contendo 8 textos longos, 2 textos comparativos, 4 textos contendo gravuras e interpretações de imagens e 5 textos curtos*;
* Entenda-se aqui por textos curtos aqueles que têm até 5 linhas digitadas.
- a prova de Alfabetização - Matemática aplicada nos 2º e 3º anos foi composta por 21 questões distribuídas em 12 páginas contendo 4 questões interpretativas através da leitura de gráficos, 8 questões interpretativas através da leitura de imagens e 2 questões sobre o uso do sistema monetário brasileiro, as demais questões envolveram histórias matemáticas contextualizando operações matemáticas como adição e subtração;
- a prova de Letramento I - Matemática aplicada nos 4º e 5º anos foi composta por 24 questões distribuídas em 8 páginas contendo 9 questões interpretativas através da leitura de gráficos e retas numéricas, 4 questões interpretativas através da leitura de imagens e 2 questões sobre o uso do sistema monetário brasileiro, 2 questões sobre decomposição numérica e as demais questões envolveram histórias matemáticas contextualizando operações matemáticas como adição, subtração, divisão e multiplicação.
Ao aplicar as avaliações observei que os alunos não estão acostumados a resolver tantas questões em um mesmo período de tempo, após os primeiros 45 minutos a atenção da maioria já foi se dispersando e para manter a turma atenta foram necessários os uso de alguns recursos estratégicos, como por exemplo: pausa coletiva para irem à merenda ou recreio.
A média de tempo que os alunos precisaram para realizar as provas, tanto de Matemática como de Língua Portuguesa foi de 2 horas não considerando neste tempo o intervalo de 20 minutos para recarregar as baterias e irem ao banheiro.
As provas foram aplicadas, em cada nível de ensino, em dois dias diferentes, considerando que os alunos pudessem dividir seu tempo entre a resolução das questões da prova e as demais atividades pertinentes à rotina na escola, em suas turmas de origem, sem prejuízo de nenhuma das propostas escolares.
Para mim, como mediadora e aplicadora das Provas, a de Língua Portuguesa foi a mais desgastante e cansativa, devido à necessidade de tantas leituras.
Foi uma experiência marcante que fez parte deste primeiro semestre letivo e que, com certeza trará bons frutos para o próximo semestre letivo, tanto na organização dos planos de trabalho para a área de Letramento (Língua Portuguesa e Matemática) como para as Oficinas Complementares (Banda, Dança e Futsal), para que todos recebam um feedback de como foi a análise diagnóstica das turmas após a aplicação das avaliações diagnósticas e possam, com estas informações, refletir e replanejar suas propostas de trabalho.
Outro ponto emergente a ser observado e colocado em prática no próximo semestre refere-se aos professores titulares que desenvolvem suas atividades rotineiras em sala de aula, à eles também será oferecido um tempo para debate, em seus respectivos planejamentos, para que tenham conhecimento dos resultados individuais e coletivos referentes à turma que acompanham e mediam e, que assim, possam também, criar e aplicar novas estratégicas para o próximo semestre letivo.
Fazendo esta interação e esta corrente de informação aos interessados, acredito que estarei desempenhando parte de minha função como Articuladora Pedagógica do Programa Novo Mais Educação, tendo ao mesmo tempo que uma postura reflexiva, também uma postura colaborativa.  

Análise sobre a Avaliação Diagnóstica do Programa Novo Mais Educação 2017

RESUMINDO PARA MELHOR COMPREENSÃO:
Neste início de semestre letivo o Programa Novo Mais Educação iniciou suas atividades no município de São Leopoldo no dia 22 de maio. Na EMEF Profº João Carlos Von Hohendorff, na qual atuo como Articuladora Pedagógica do mesmo, as atividades estão voltadas para Letramento (Português e Matemática) e Oficinas Complementares (Banda, Dança e Futsal). No total, atendemos 120 alunos que estão distribuídos em turmas e que frequentam, semanalmente, todas as oficinas citadas acima.
Este ano o Ministério da Educação e Cultura (MEC) nos solicitou, em final de junho, que até dia 15/07 fossem aplicadas Avaliações Diagnósticas na área de Alfabetização e Letramento, abrangendo os conteúdos de Português e Matemática, com os 120 alunos que frequentam o Programa em nossa escola.
Após muita dedicação e esforço, a experiência foi realizada com êxito: provas aplicadas e gabaritos lançados no sistema!

PROPOSTA DO MEC PARA APLICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS
O MEC nos orientou a aplicar as provas com os estudantes de três maneiras:
- imprimindo uma a uma (opção esta que não utilizamos, devido ao elevado custo, pois cada prova tinha em média 8 folhas frentes e verso com 22 questões);
- mostrando no Data Show da Escola (opção que utilizamos parcialmente);
- realizando a leitura coletiva das questões ao mesmo tempo em que mostrava no Data Show (esta foi a metodologia escolhida por nós para aplicar as provas).
Cada prova a ser aplicada tinha uma numeração específica, por exemplo:
- para os 2º e 3º anos a prova de Matemática utilizada foi: Alfabetização-Matemática-M0309;
- para os 2º e 3º anos a prova de  Português utilizada foi: Alfabetização-Língua Portuguesa-P0308;
- para os 4º e 5º anos a prova de Matemática utilizada foi: Letramento I-Matemática-M0509;
- para os 4º e 5º anos a prova de Português utilizada foi: Letramento I-Língua Portuguesa-P0508.
Portanto, foi necessário um cuidado extremo com a marcação dos gabaritos por parte dos alunos para que na hora de passar, eu, enquanto articuladora pedagógica, pudesse registrar a resposta escolhida pelo estudante na hora da aplicação da prova.

De acordo com as orientações, estamos, agora, aguardando, pois:
                                                                        "... o CAEd realizará uma devolutiva dos resultados das avaliações                                                        no mês de agosto. Nesta oportunidade, será apresentada, com os resultados,                                                        uma análise pedagógica sobre o desempenho dos estudantes nos testes, bem                                                       como um roteiro para leitura e interpretação desses resultados, cujo objetivo é                                                       auxiliar as escolas na apropriação das informações produzidas a partir da                                                                avaliação".   (OFÍCIOS CIRCULARES nº 23 e 24/COEF/DICEI/SEB_MEC).

É fundamental salientar que as avaliações diagnósticas aplicadas junto aos estudantes abordaram conteúdos programáticos, tais como:
- Matemática para 2º e 3º anos: contagem até 50, formas geométricas, adição e subtração com empréstimo, adição com reserva, leitura e interpretação de gráficos, horas, histórias matemáticas, ordem crescente, decomposição dos números e sistema monetário (moeda brasileira); 
- Língua Portuguesa para 2º e 3º anos: leitura e interpretação através de histórias em quadrinhos e diferentes tipos textuais (receitas, manuais, poesias, gravuras, reportagens, convites, bilhetes), leitura e interpretação através de textos curtos, grafia de palavras, separação silábica;
- Matemática para 4º e 5º anos: leitura e interpretação de gráficos, retas numéricas, decomposição dos números, sistema monetário (moeda brasileira), medidas (metros, Km), horas, figuras geométricas, frações, histórias matemáticas, multiplicação e divisão com reserva e com empréstimo;
- Língua Portuguesa para 4º e 5º anos: leitura e interpretação através de histórias em quadrinhos e diferentes tipos textuais (receitas, manuais, poesias, gravuras, reportagens, convites, bilhetes), leitura e interpretação no comparativo de dois textos um longo e outro mais curto, grafia de palavras, separação silábica e uso de pontuação adequada.

Entende-se, neste momento, que a realização da proposta, inicialmente, já foi encaminhada. Agora o que resta é aguardar os resultados e desenvolver um trabalho lúdico e criativo para que os alunos tenham a oportunidade de vivenciar estas aprendizagens de forma significativa e prazerosa: o que configura mais um desafio para o 2º semestre letivo de 2017.

Vídeo Estudantil: luz, câmera e ação

Em 2016 participei do Projeto "São Léo em Cine: produção de vídeos estudantis no município de São Leopoldo" e aprendi muito, na prática, sobre o uso de recursos midiáticos na educação.
Este ano, com as mudanças de Governo em nosso município houve, por parte da antiga coordenadora do Projeto, uma ação motivadora para que o Projeto virasse lei na Câmara de Vereadores do Município. Por maioria de votos, nas duas plenárias necessárias, o Projeto virou Projeto de Lei e, a partir do ano letivo de 2017, a produção audiovisual estudantil terá seu espaço garantido na Secretaria Municipal de Educação de nosso município.
Diante deste fato, é importante destacar que, nas duas escolas em que atuo, estivemos envolvidos na plena organização para que, no segundo semestre, o produto deste trabalho venha em forma de vídeo estudantil para participar do 3º São Leo em Cine do Município de São Leopoldo/RS.
Já estamos com roteiros pré-elaborados nas turmas de Letramento (Português e Matemática) da EMEF Professor João Carlos Von Hohendorff, onde atuo como professora de ensino fundamental no papel de Articuladora Pedagógica do Programa  Novo Mais Educação 2017.
E na EMEI Jardim Verde, estamos em fase de produções artísticas do cenário onde se passará a história que envolverá o tema do Projeto de Ensino em que a turma está envolvida: "Caixa de Brinquedos: um Universo Infantil".
É uma experiência enriquecedora tanto para nós educadores que nos envolvemos e aprendemos muito ao trabalhar com os recursos midiáticos e com as novas possibilidades tecnológicas que envolvem a produção audiovisual, bem como as edições de vídeos e áudios.
Assim como é uma vivência especial pelas quais as crianças e adolescentes envolvidos neste processo criativo passam, é uma experiência única em que todos se envolvem e aprendem uns com os outros, inclusive a superar desafios e situações problemas que surgem no dia a dia das filmagens no ambiente escolar.
É também uma aula de cidadania para todos os envolvidos, onde o respeito à opinião dos outros é essencial para o sucesso do Projeto e para o bem estar de todos os envolvidos.

Direitos Humanos: um debate emergente

Ao debatermos o assunto "Direitos Humanos" no Ensino Fundamental e na Educação Infantil estaremos oportunizando aos nossos jovens a possibilidade de cultivar e compreender os direitos humanos.
São direitos fundamentais: a dignidade humana e o respeito.
Para compreendermos melhor a linha histórica que permeia este tema é importante realizarmos a leitura da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789).
Acessando o link: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html
Conforme aborda em sua palestra sobre o tema o Deputado Jeferson Fernandes, cinco são os desafios primordiais enfrentados neste percurso:
"1- Saber identificar o problema em se tratando de Direitos Humanos;
2- Buscar o máximo de unidade na interpretação histórica e contemporânea;
3- Paciência histórica para desconstruir os preconceitos;
4- Criar um movimento muito intenso em busca de alternativas;
5- Fazer Valer o AMOR".
Entendendo-se que "Todos e todas devem ser respeitados na sua dignidade, analisa-se que o direito humano nasce da dor da condição humana, é uma luta diária pela passagem da dor para a não dor. Como é o exemplo mundial da epidemia de fome. É emergente pensarmos uma outra educação, pois a negação do outro é a maneira como o poder é exercido. Entenda-se também que o direito humano cria raíz quando ele se faz a favor da vida". (Dep. Jeferson Fernandes, 2017).
A questão reflexiva neste caso é: como educar em direitos humanos numa cultura autoritária?
Na Pedagogia do "senta direito"... da Pedagogia que "fala uma coisa" e "faz outra"... da Pedagogia "que conta não verdades e que desconhece por completo que cada brasileirinho(a) é cidadão e é ele que decide o futuro do seu país". Neste quadro tão antigo, mas que ainda está sendo pintado nas salas de aula da atualidade a condição essencial para se desenvolver o debate sobre o tema direito humano é envolver os professores na perspectiva da escuta sensível, desenvolver a capacidade dos profissionais da educação de ouvir seus alunos é tão emergente quanto tão somente compreender os direitos humanos.
Complementando o debate sobre o assunto o Prof. Dr. Solon Eduardo Annes Viola (PPG Ciências Sociais - Unisinos) nos faz refletir que:
                                                                         "Direito humano se aprende na dor. Educar em Direito Humano é uma escolha.                                                             Compreendam que é como viver a escola de cabeça para baixo. Definir a direção.                                                                       Definir o currículo. É o professor e o aluno escolherem o tema gerador da escola. É                                                                   preciso que o professor estude Direito Humano. É preciso ouvir. É saber quem é meu                                                                 aluno e que fome ele passa... A dignidade humana pressupõe igualdade... de acesso, de                                                               escolha e na relação com o conhecimento. É estar disposto(a). É concordar. A formação                                                             em direito humano não pode ser ocasional. É preciso ouvir o meu aluno e compreendê-                                                             lo. Como eu posso transformar a minha escola e a minha sala num local do BEM                                                                       VIVER? Como eu posso transformar meu aluno NUM SER DE ESPERANÇA? Como                                                             eu posso transformar minha aluna NUMA MULHER QUE SE RESPEITA? É preciso                                                               muito conteúdo sim... problematizar o ambiente. Para os Humanos não basta só cuidar                                                               das outras vidas, é preciso o BEM VIVER das Dignidades Humanas. Direito Humano é                                                             o coração da escola. É preciso educar para o NUNCA MAIS! ... Nunca mais sentir                                                                     fome... A educação em direitos humanos deve partir da justiça sócio-ambiental. É                                                                       preciso lutar, mesmo que sem entusiasmo. Educar para transformar o Mundo: este é o                                                               caminho! É colocar o Mundo a serviço da Humanidade"! (VIOLA, 2017).

Referencial teórico pesquisado: resumo e transcrição da Palestra sobre Direito Humano pela Proposta de Formação Continuada Interfaces em parceria com a SMED de São Leopoldo e a Unisinos ministrada em 26/06/2017.

Escuta Sensível na Educação

Relacionar a escuta sensível, sugerida por René Barbier, enriquecida pelo princípio da dialogicidade de Paulo Freire, ambas como instrumento metodológico é fonte inesgotável para debates e pesquisas acadêmicas.
Sob este enfoque, surge também, na educação infantil, o "olhar sensível", entenda-se esta expressão como sendo o olhar observador que percebe nas entrelinhas do que se enxerga o contexto que segmenta o todo e o transforma em pedaços de um todo, para que possamos analisar, criticar, explorar e reinventar possibilidades e novas vivências e descobertas.
Na Formação Continuada Interfaces para Educação Infantil, oportunizada pela SMED de São Leopoldo, tivemos o contato com a Professora e Pesquisadora Sariane Pecoits, especialista em Educação Infantil, Mestre em Educação e Professora da Rede Municipal de Porto Alegre que nos ministrou a palestra "O Papel da Docência na Educação Infantil".
Neste encontro foi possível refletir, mais uma vez, sobre a criação de uma gramática própria da docência com bebês e crianças de até 5 anos e 11 meses de idade.
Refletiu-se sobre a não existência das terminologias "aluno e sala de aula" nos Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil.
E de forma questionadora professora Sariane Pecoits, 2017 nos fez pensar: "Como se propõe brincadeira para aprender e não brincadeira para ensinar"?
Já nos dizia há muito tempo Piaget que: "o objetivo do ensino é oferecer condições para a aprendizagem".
Portanto de novo, nada encontramos nos questionamentos da palestrante, mas o que nos faz repensar nosso papel é a forma como lidamos com as propostas de atividades e brincadeiras que planejamos diariamente e vivenciamos rotineiramente na escola infantil, algumas vezes apenas por condição do momento e não por escolha feita por nós de forma consciente e refletiva. 
Entenda-se que este debate não nos serve para desmerecer o que construímos e realizamos até agora em nossas práticas pedagógicas na escola infantil, mas sim nos motiva a repensar nossas escolhas e a analisarmos nossa prática com um olhar observador e sensível, que nos permita escutar as crianças e saber do que elas gostam, do que elas não gostam e de como elas gostariam que fosse este espaço que, no final das contas, planejamos para elas. 
Ainda no que se pode falar em ação docente na escola infantil é possível destacar que é fundamental escolhermos o nosso papel entre o dirigir tudo e o ficar só olhando acontecer... é a ação mediadora do docente... a partir de um olhar e uma escutas sensíveis que nos tornamos professores mais atentos e reflexivos e, deste modo, passamos a colaborar de fato com o processo de ensino aprendizagem, bem como, passamos também a aprender com as crianças a fazer uma prática pedagógica que se aproxima mais das suas necessidades e dos seus desejos infantis.


Referencial Teórico Pesquisado:
Disponível no link: https://ojs.franca.unesp.br/index.php/caminhos/article/viewFile/619/669 acessado em 15/07/2017.

Reflexões sobre Gestão Democrática

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor João Carlos Von Hohendorff (EMEF Hohendorff), onde atuo com o Programa Novo Mais Educação, a Proposta Político Pedagógica e o Regimento Interno estiveram em ampla análise e debate neste primeiro semestre letivo. Foi um momento inicial de pesquisa de opinião entre funcionários, professores, pais e estudantes. Este momento irá se estender até o segundo semestre, visto que temos um amplo debate pela frente. É importante destacar aqui que, ainda que se esgote os temas propostos para a reelaboração destes documentos escolares no ano letivo de 2017, ele será reescrito e relido por inúmeras vezes nos próximos anos, pois ainda que parcialmente concluídos, estes documentos irão necessitar sempre de atualização e novos debates.
Já o Projeto Político Pedagógico na Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Verde teve sua última versão reescrita no ano de 2016, serviu de norte para a elaboração do Plano Anual de Trabalho e do Projeto da turma infantil II, intitulado “Caixa de brinquedos: um Universo Infantil”.
A Gestão Democrática pressupõe a participação efetiva de vários segmentos da comunidade escolar – pais, professores, estudantes e funcionários – em todos os aspectos da organização da escola. Esta participação incide diretamente nas mais diferentes etapas da gestão escolar (planejamento, implementação e avaliação) seja no que diz respeito à construção do projeto e processos pedagógicos quanto às questões de natureza burocráticas.
O Projeto Político Pedagógico é um documento oficial, produzido por todos os segmentos da escola para definir a identidade da escola e indicar caminhos para ensinar com qualidade.
Os Processos Participativos são formas de gestão política que ampliam o processo de tomada de decisão da sociedade, entendendo que a democracia não se dá apenas nos pleitos eleitorais, de quatro em quatro anos, mas também na construção das bases orientadoras da política na definição de prioridades e controle social de sua implementação.
O termo Políticas Públicas significa o conjunto de disposições, medidas e procedimentos que traduzem a orientação política do Estado e regulam as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público. Já as políticas públicas educacionais referem-se a tudo aquilo que um governo faz ou deixa de fazer em relação à Educação.
Portanto, é fato que nas escolas onde atuo, tanto como Articuladora Pedagógica do Programa Novo Mais Educação quanto como Professora de Educação Infantil, o sistema de ensino está sendo norteado por documentos oficiais que escutam a comunidade em que a escola está inserida e que as ações pedagógicas são propostas baseadas na opinião de todos os envolvidos, entendo que as duas escolas são democráticas e participativas na maioria das demandas e decisões que envolvem a rotina escolar.

Referenciais Teóricos pesquisados:
Glossário: Gestão Democrática. Disponível no link: http://educacaointegral.org.br/glossario/gestao-democratica/ e acessado em 15/07/2017.
Glossário: Políticas Públicas Educacionais. Disponível no link: http://educacao.faber-castell.com.br/professores/na-sala-de-aula/politicas-publicas-para-educacao/ acessado em 15/07/2017.
Glossário: Processos Participativos. Disponível no link: http://www.deolhonosplanos.org.br/processos-participativos/ e acessado em 15/07/2017.
Glossário: Projeto Político Pedagógico. Disponível no link: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto-politico-pedagogico-ppp e acessado em 15/07/2017.