Pensar em como foi a aplicação das Avaliações Diagnósticas com os alunos inscritos no Programa Novo Mais Educação da EMEF Professor João Carlos Von Hohendorff é uma ação necessária e que nos permitirá, no segundo semestre, organizar um plano de ação pedagógica voltada para as necessidades diagnosticadas neste momento.
Não é possível falar na aplicação das Avaliações sem antes relatar que:
- a prova de Alfabetização - Língua Portuguesa aplicada nos 2º e 3º anos foi composta por 21 questões distribuídas em 16 páginas contendo 10 textos curtos* e 8 textos contendo gravuras e interpretações de imagens;
- a prova de Letramento I - Língua Portuguesa aplicada nos 4º e 5º anos foi composta por 24 questões distribuídas em 10 páginas contendo 8 textos longos, 2 textos comparativos, 4 textos contendo gravuras e interpretações de imagens e 5 textos curtos*;
* Entenda-se aqui por textos curtos aqueles que têm até 5 linhas digitadas.
- a prova de Alfabetização - Matemática aplicada nos 2º e 3º anos foi composta por 21 questões distribuídas em 12 páginas contendo 4 questões interpretativas através da leitura de gráficos, 8 questões interpretativas através da leitura de imagens e 2 questões sobre o uso do sistema monetário brasileiro, as demais questões envolveram histórias matemáticas contextualizando operações matemáticas como adição e subtração;
- a prova de Letramento I - Matemática aplicada nos 4º e 5º anos foi composta por 24 questões distribuídas em 8 páginas contendo 9 questões interpretativas através da leitura de gráficos e retas numéricas, 4 questões interpretativas através da leitura de imagens e 2 questões sobre o uso do sistema monetário brasileiro, 2 questões sobre decomposição numérica e as demais questões envolveram histórias matemáticas contextualizando operações matemáticas como adição, subtração, divisão e multiplicação.
Ao aplicar as avaliações observei que os alunos não estão acostumados a resolver tantas questões em um mesmo período de tempo, após os primeiros 45 minutos a atenção da maioria já foi se dispersando e para manter a turma atenta foram necessários os uso de alguns recursos estratégicos, como por exemplo: pausa coletiva para irem à merenda ou recreio.
A média de tempo que os alunos precisaram para realizar as provas, tanto de Matemática como de Língua Portuguesa foi de 2 horas não considerando neste tempo o intervalo de 20 minutos para recarregar as baterias e irem ao banheiro.
As provas foram aplicadas, em cada nível de ensino, em dois dias diferentes, considerando que os alunos pudessem dividir seu tempo entre a resolução das questões da prova e as demais atividades pertinentes à rotina na escola, em suas turmas de origem, sem prejuízo de nenhuma das propostas escolares.
Para mim, como mediadora e aplicadora das Provas, a de Língua Portuguesa foi a mais desgastante e cansativa, devido à necessidade de tantas leituras.
Foi uma experiência marcante que fez parte deste primeiro semestre letivo e que, com certeza trará bons frutos para o próximo semestre letivo, tanto na organização dos planos de trabalho para a área de Letramento (Língua Portuguesa e Matemática) como para as Oficinas Complementares (Banda, Dança e Futsal), para que todos recebam um feedback de como foi a análise diagnóstica das turmas após a aplicação das avaliações diagnósticas e possam, com estas informações, refletir e replanejar suas propostas de trabalho.
Outro ponto emergente a ser observado e colocado em prática no próximo semestre refere-se aos professores titulares que desenvolvem suas atividades rotineiras em sala de aula, à eles também será oferecido um tempo para debate, em seus respectivos planejamentos, para que tenham conhecimento dos resultados individuais e coletivos referentes à turma que acompanham e mediam e, que assim, possam também, criar e aplicar novas estratégicas para o próximo semestre letivo.
Fazendo esta interação e esta corrente de informação aos interessados, acredito que estarei desempenhando parte de minha função como Articuladora Pedagógica do Programa Novo Mais Educação, tendo ao mesmo tempo que uma postura reflexiva, também uma postura colaborativa.