1ª postagem em 20/DEZ/2015.
Postado em 20dez15 – Corrigido em 21março2016
Meta Reflexão em __Janeiro2019
Mídia e Infância – ações e (re)ações
Mídia e Infância – ações e (re)ações
Uma das características mais marcantes que conceitua o que é uma professora é ser multitarefas (mãe, professora, esposa, estudante, dona de casa, amiga, filha, irmã, nora, entre muitas outras opções).
Entenda-se que nem sempre esta multiplicidade de funções é vista como positivo, pois a sobrecarga de atividades, inúmeras vezes, causa: angústia, medo e preocupações excessivas com as demandas. Em muitos casos, gera um acúmulo de sentimentos e responsabilidades que exigem: organização do tempo, disciplina e persistência para serem superados e cumpridos e num tempo determinado.Refletindo sobre organização do tempo, percebe-se que este foi o meu ponto mais fraco neste semestre. E é por isso que será um dos meus objetivos principais para o ano de 2016.
Ao retornar da licença maternidade, em 25 de setembro, fui me apropriando, aos poucos, da rotina de estudos do PEAD: encontrei algumas temáticas sendo debatidas e sugeridas para estudo, desenvolvidas nas diferentes interdisciplinas. O contexto educacional elencado nas propostas do curso de Licenciatura em Pedagogia - EAD (PEAD) oferece uma ligação bem significativa com a prática docente na escola em que atuo, favorecendo o exercício reflexivo entre teoria e prática.
O que mais me encanta neste curso é isso: poder ler, refletir, escrever e colocar em ação os meus estudos. A maioria das propostas deste período estão relacionadas ou podem ser refletidas e vivenciadas no espaço escolar.
Na interdisciplina Infâncias de 0 a 10 anos, iniciamos nosso estudo a partir do conceito de infância.
Percebendo-se que dos 0 aos 10 anos é o período em que o indivíduo recebe as informações e concepções que irão auxiliar a formar sua personalidade e a descoberta de suas primeiras habilidades e dificuldades em lidar com seu próprio processo de ensino - aprendizagem são alguns dos conceitos estudamos no texto “Infâncias na mídia”, de Mariângela Momo.
Percebendo-se que dos 0 aos 10 anos é o período em que o indivíduo recebe as informações e concepções que irão auxiliar a formar sua personalidade e a descoberta de suas primeiras habilidades e dificuldades em lidar com seu próprio processo de ensino - aprendizagem são alguns dos conceitos estudamos no texto “Infâncias na mídia”, de Mariângela Momo.
Esta leitura clareou mais ainda a visão quanto ao consumo desenfreado de conceitos e estereótipos que nossas crianças e adolescentes recebem e compram da mídia, constantemente.
Podemos dizer que estamos vivendo numa infância de consumo, onde a sociedade oportuniza aos jovens inúmeras possibilidades de compras e as novidades surgem diariamente: em tempos de reciclagem, cuidados com a escassez da água no planeta, entre outros fatores meteorológicos e de estrutura na organização social e cultural dos países. Portanto é prudente questionarmos: o que estamos ensinando para esta infância?
Podemos dizer que estamos vivendo numa infância de consumo, onde a sociedade oportuniza aos jovens inúmeras possibilidades de compras e as novidades surgem diariamente: em tempos de reciclagem, cuidados com a escassez da água no planeta, entre outros fatores meteorológicos e de estrutura na organização social e cultural dos países. Portanto é prudente questionarmos: o que estamos ensinando para esta infância?
Refletir sobre este questionamento nos faz pensar: “as coisas são descartáveis?” E isto é sim um risco que corremos, de que daqui uns anos, alguns desajustes sociais surjam dessa relação desenfreada com a dita “infância de consumo” como bem define a autora no texto referido.
Investimentos em cultura, arte e resgate das tradições folclóricas são pontos chaves para gerenciarmos ações preventivas, enquanto nos preocupamos com a formação de nossos jovens e futuros adultos.
É emergente que pais, educadores e sociedade estejam atentos a este consumismo desenfreado que acompanha a primeira infância para que possamos ensinar as crianças de que forma lidar com as dificuldades futuras e a elegerem prioridades para si, suas famílias e para a sociedade em que estão inseridas.
Uma alternativa é incentivar, hoje, a presença da família na educação dos filhos e a herança cultural através do resgate de brincadeiras da nossa geração, tais como: prática de esporte, atividades artísticas, passeios culturais e sociais de integração/aprendizagem.
Penso que é através destas pequenas ações que se integram, no dia a dia da escola, entre a família e os educadores, que poderemos cultivar nossa infância. Deste modo, propondo diferentes ações e sugerindo que esta infância venha a ser substitua este consumismo desenfreado por atitudes positivas que gerem confiança futura na tomada de decisões para sua vida adulta.
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