quarta-feira, 5 de junho de 2019

Conceitos sobre as Relações entre Família e Escola - Exercício de Papéis

Buscando, ainda, analisar as postagens desenvolvidas em 2017_2, destaca-se a postagem A relação entre Família e Escola numa Perspectiva da Educação Inclusiva, disponível no link: <https://ananecchiportfoliopead.blogspot.com/2017/10/a-relacao-entre-familia-e-escola-numa.html>. Acessado em 01/06/2019.

Em 2017_2 estudamos o Eixo VI - PRÁTICA PEDAGÓGICA, CURRÍCULO E AMBIENTES DE APRENDIZAGEM VI DOCÊNCIA E PROCESSOS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS, em que foram cursadas as seguintes interdisciplinas:
        - Horas Complementares ou Eletiva Extra: Educação a Distância e Ambientes de Aprendizagem;
        - Horas Complementares ou Eletiva Extra: Mídia, Tecnologias Digitais e Educação;
        - Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II;
        - Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais;
        - Filosofia da Educação;
        - Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História;
        - Seminário Integrador VI.

Conforme consta no PPP da EMEI Jardim Verde, nesta escola, as situações de ensino e aprendizagem são desenvolvidas: “tendo em vista os aspectos: físico, psicológico, intelectual e social de cada criança, bem como, respeitando os momentos lúdicos e através de um DIÁLOGO INTERATIVO entre CRIANÇA, PROFESSORES e FAMILIARES” (PPP, 2018, p.49) (GRIFO DOS AUTORES, Grifo meu). Promovendo, então, o envolvimento das famílias das crianças nas propostas e decisões pertinentes aos projetos desenvolvidos na turma, passamos a ter os adultos como parceiros, exercendo um papel de corresponsabilidade pelas PPs desenvolvidas no contexto de ensino e aprendizagem da Turma Infantil 5 na EMEI.


Pensar a família do ponto de vista participativo e corresponsável no processo de ensino e aprendizagem é essencial sim para toda prática pedagógica, mas entende-se que nem sempre é viável, pois há que se ter uma via a ser ultrapassada nesta relação que se estabelece e, portanto, há que se ter ou criar o desejo nesta família.

Eu escrevi nestas postagem a seguinte afirmação:

"São as nossas ações positivas promovidas na simplicidade do dia a dia que nos tocam o coração e transformam o mundo".

Para tanto, quero destacar algumas ações que aproximam eu e as famílias, especialmente no porta (no entregar e receber as crianças): primeiro eu procuro deixá-los entrar, sempre que quiserem (podem buscar a mochila da criança - no nicho (se um dia assim o quiserem), podem entrar para me ver guardar a agenda (quando ainda não deu tempo), podem entrar para me ajudar (e garantir que ninguém vai sair pela porta sem que eu veja, pois qual turma de educação infantil não tem aquele que sempre foge para dar uma espiadinha no corredor), podem entrar para compreender que as coisas nem sempre são o que parecem, podem entrar para me dar um abraço de tchau (porque eu também gosto), e na hora de sair (eles não precisam ir, podem ficar mais um pouquinho - se quiserem, porque eu quero que os pais saibam que na escola das minhas turmas, é um lugar de permanência, de diálogo, de trocas, de resolver situações indesejadas, de agradecer por tantas outras inesperadas). Há quem diga que o melhor é fechar a porta e pedir para aguardar um pouquinho (organizar, se possível, a bagunça de final de tarde, para dar aquela ajeitadinha no cabelo, e enfim, entregar a criança com uma boa palavra de carinho e tchau). Eu respeito isso também. Sabe porque? Porque eu já fiz muito isso. Mas agora eu mudei! Porque mudei? Nem eu sei! Só sei que assim me sinto B E M. E é isto que importa: não é o que você faz, mas como você faz. Se para você assim dá certo, que bom, quando o meu jeito não estiver mais funcionando, pode ter certeza que eu vou dar uma espiadinha no jeito da vizinha e vou tentar fazer do jeito dela também. É sempre bom lembrar que a escola M U D A ...

Referência
PPP, Projeto Político Pedagógico. EMEI Jardim Verde. São Leopoldo/RS: 2018.

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