quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Considerações Finais de 2015

                          Postado em 30dez15 – Corrigido em 28março2016
Considerações Finais de 2015
O ano letivo de 2015 iniciou em setembro, devido à licença maternidade.
Mas foi um semestre tão intenso, em todas as instâncias da minha vida (família, trabalho, e universidade) que parece que foram dois anos em um só!
Penso que para encerrar as postagens do Blog neste ano é importante refletir sobre as aprendizagens que foram mais significativas nesta trajetória.
Em Psicologia, muitas foram às aprendizagens que me inspiraram na prática pedagógica, entre elas: relembrar a teoria freudiana, sua relação com as aprendizagens no PEAD e com as demandas naturais da educação.
Em Fundamentos da Alfabetização, os temas que mais me auxiliaram nas reflexões pedagógicas, foram: Tipos de Conhecimento e Aspectos Neurológicos envolvidos na Alfabetização. 
Estes temas foram os que mais vieram de encontro aos meus anseios e necessidades. Nos debates nos fóruns e na aula presencial estas questões foram sendo discutidas e, aos poucos, fui adquirindo novos conceitos e, principalmente, na troca de ideias entre as colegas, pude perceber que na educação infantil ainda não vamos trabalhar com a alfabetização propriamente dita, mas é como uma preparação para que ela venha a ser instrumento de estudo no momento em que a criança estiver madura para aprender a ler e a escrever. 
Percebi que devemos abordar e ensinar o letramento nas turmas de educação infantil, para ampliar os conceitos. 
Entendi a importância de trabalharmos, então, aspectos neurológicos para a aquisição da linguagem com atividades que envolvem letramento e, principalmente, a sonoridade das palavras, com suas dimensões em tamanho, forma e significado.
Entendendo, em especial, que há uma necessidade lúdica desta faixa etária, e que estas aprendizagens devem ser instigadas através de brincadeiras simbólicas e jogos em que dois ou mais crianças estejam envolvidas, trocando experiências e aprendizagens.
Em Infância(s) 0 a 10 anos, muitas foram às demandas que me instigaram: criança e mídia, sociedade do consumo, produção da infância pós-moderna, reorganização de conceitos e abordagens pedagógicas, sugestão de uma abordagem pedagógica multidisciplinar como prática possível e sustentável, culminando com ações macro e micros que se equilibram formando um elo de esperança para que educadores e familiares possam ofertar um ambiente social propício às novas e significativas aprendizagens para nossas crianças.
Nosso papel enquanto educadoras é ampliar as oportunidades e vivências das crianças, para além do consumismo desenfreado, procurando valorizar experiências em que os pares sejam motivados a estar juntos e aprenderem uns com os outros, utilizando as mídias de forma positiva e não de maneira consumista e desenfreada como está acontecendo atualmente. 
Orientar esta relação entre mídia, crianças/adolescentes e a sociedade de consumo é emergente, para tanto, necessitamos de uma (re)avaliação nos conceitos e nas abordagens pedagógicas para que contemplem a nossa criança com suas particularidades e de acordo com suas vivências anteriores à sua interação com a escola.
Pois a criança é um ser social, como sujeito de sua própria história e produtora de cultura. Ela deve ser respeitada em suas necessidades, até que possa ser respeitada em suas opiniões.
No contexto de uma infância pós-moderna, onde as mídias ditam as regras e os modismos.
Emerge que a educação escolar e familiar, aconteça a partir de conceitos e abordagens pedagógicas, tendo a proposta de Jens Qvortrup que nos instiga a pensar numa abordagem pedagógica multidisciplinar como prática possível e sustentável, culminando com ações macro e micros que se equilibram formando um elo de esperança para que educadores e familiares possam ofertar um ambiente social propício às novas e significativas aprendizagens para nossas crianças, qualificando nosso fazer pedagógico e o processo de ensino aprendizagem das crianças.
Em Escolarização consegui fazer uma relação do texto Maquinaria Escolar com as práticas pedagógicas e as mudanças que estão sendo necessárias. acontecerem na educação
Para que a escola seja um lugar prazeroso, de aprendizagens significativas e que acompanhem as novidades tecnológicas e as necessidades dos alunos, nos dias de hoje.
Poder relacionar as aprendizagens do curso Redes de Aprendizagem realizado no NTM de São Leopoldo com a minha prática pedagógica e com as temáticas que foram significativas no PEAD também foi excelente, pois relacionei com assuntos ligados à Robótica Educacional (que me apaixonei e quero aprofundar em 2016) e aprendi a criar um livro digital que muito me auxiliou na entrega de pareceres e reuniões de final de ano com os pais de alunos (através do site Calaméo).
Boas Festas a Todos Nós e que venha um 2016 repleto de muitas aprendizagens e postagens!

Muito obrigada! Muito obrigada! Muito obrigada!

Exemplificando a Relação entre Teoria e Prática


Postado em 30dez15 – Corrigido em 28março2016
Exemplificando a Relação entre Teoria e Prática
Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sobre o Enfoque da Psicologia I, nós fomos incentivados a fazer uma revisão dos conceitos estudados e relacionar com o trailer de um dos quatro filmes sugeridos, escolhi o trecho do filme "A voz do coração".
Depois de contida a emoção de ver e rever a cena, posso é possível refletir sobre ela e os conceitos estudados na interdisciplina supra citada.
Inicialmente pensei que estava identificando uma cena de repressão, onde um dos alunos, por um motivo não aparente, estava sendo excluído dos demais.
No momento em que o professor focou no aluno dito como especial por ele mesmo, s eis que surge a curiosidade do que vem pela frente.
Nestas horas é que consigo identificar a teoria da psicanálise que se refere ao diálogo em nossa mente proposto entre ID, EGO e SUPEREGO.
Enquanto meu lado ID curtia o trailer sem julgamentos, apenas se emocionando com a beleza da execução musical, meu lado superego estava em pleno julgamento moral, e o ego, esse coitado, estava entre os dois pensando em quantas vezes teria que assistir ao trailer novamente para conseguir escrever no fórum da interdisciplina.
Outro conceito estudado que identifiquei no filme refere-se à relação existente entre professor – aluno, quando nos minutos finais, ouvimos escutamos a reflexão do mestre sobre o que dizia o olhar do menino, a expressar "orgulho, a alegria de ter sido perdoado e, algo novo para ele, um certo reconhecimento".
Esta relação pode, segundo o que aprendemos sobre mecanismos de defesa, ser identificada pela sublimação e a identificação. , pois
Ambas são sugeridas no comportamento do aluno ao ser reconhecido e na postura do mestre ao escutar, valorizar e compreender as dificuldades do aluno. 
Em Fundamentos da Alfabetização, construímos o jogo sobre fonema, utilizando a Música Sopa, do Grupo Musical Palavra Cantada, utilizada para fazer o jogo memória sonora, onde o objetivo principal é incentivar os alunos a (re)conhecerem, através do jogo simbólico, a sonoridade do fonema "p". Outro fundamento significativo no jogo elaborado é a iniciativa de cada um ao se reunir e uns ajudarem os outros, trabalhando cooperação e coletividade.
Na interdisciplina Infância(s) 0 a 10 anos, nesta semana, estudamos sobre ampliação ensino fundamental, a fim de compreender e conhecer os contextos históricos e geográficos em que estão situadas, de acordo com seu tempo e suas vivências sociais.
Ao refletir sobre a frase "trazer crianças de 6 anos para o ensino fundamental também coloca a educação infantil sob a luz dos refletores", pode-se afirmar que uma das característica bem marcantes neste processo está sendo a readaptação das turmas de infantil 3, na Escola de Educação Infantil, que atendem, ambas, faixa etária 5 anos, para que possam seguir as normativas que regulam a prática pedagógica e a organização funcional da criança para que possa exercer plenamente seu direito à educação.

Enfim, pode-se perceber que aos poucos estamos nos encaminhando para a ampliação das possibilidades de estar atuando como protagonistas da nossa história, na educação, oportunizando novos enfoques e dialogando sobre nosso dia a dia, de maneira a qualificar nossa prática pedagógica.

Robótica Educacional em Evidência


Postado em 30dez15 – Corrigido em 28março2016
Robótica Educacional em Evidência

Na postagem desta semana eu quero falar um pouco sobre Robótica Educacional.
Visitamos a MOSTRATEC, na semana anterior, pelo Curso Redes de Aprendizagem. Este oferecido pelo Núcleo Tecnológico Municipal em parceria com a Formação Continuada para Profissionais da Educação Municipal de São Leopoldo.  E foi através dessa experiência que consegui entender um pouco mais sobre algumas temáticas abordadas no decorrer dos estudos das interdisciplinas.
Quando me deparei com a equipe que desenvolve a robótica educacional de Canoas e Sapiranga no Espaço de Eventos da MOSTRATEC, fiz logo esta relação com os estudos no PEAD.
O interessante que faziam já alguns dias em que as temáticas "infâncias na mídia" e "sociedade de consumo", estavam sendo debatidas na interdisciplina Infâncias de 0 a 10 anos, e eu vinha refletindo sobre as demandas de sala de aula.
Quando estamos com nossos alunos, percebemos a facilidade que eles têm em manusear as ferramentas tecnológicas, por exemplo: um aluno de 2 anos de idade já consegue desbloquear um celular e procurar o aplicativo Youtube e escolher o link da "Galinha Pintadinha" para assistir.
Ao encontrar os jovens mostrando para nós educadores os jogos de legos com motores, os robôs e as tecnologias avançadas com tanta tranquilidade como se estivessem explicando como que se liga um aparelho de som, clicando no play. 
Achei fantástica a possibilidade de levar a robótica para dentro do ambiente escolar, pois iria auxiliar muito na interação com os alunos, em especial, os que estão em situações que necessitam de atenção diferenciada, como são os casos de alunos com déficit de atenção, hiperatividade, síndrome de down, etc..
Ao ler sobre robótica descobri que ela pode criar ambientes de aprendizagem que reúnem materiais de sucata ou kits de montagem compostos por peças diversas, motores e sensores controláveis por computador e softwares que permitam programar de alguma forma o funcionamento dos modelos montados. 
É um recurso que ajuda a aumentar o interesse e a criatividade dos alunos, podendo compor diversos temas.
Foi muito incentivador ver a proposta de inserir a proposta de inserir a robótica educacional na prática através da construção de maquetes e robôs controlados por computador que as próprias crianças conseguem programar e utilizar em sala de aula.
Esta é uma atividade lúdica e desafiadora, que une aprendizado e a prática. Também valoriza o trabalho em grupo, a cooperação, planejamento, pesquisa, tomada de decisões, definição de ações, promove o diálogo e o respeito a diferentes opiniões. 
Os estudos realizados na interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica me auxiliaram a clarear a demanda emergente de acompanhamento da evolução social que exige que a escola e os profissionais que nela atuam, estejam em constante qualificação para que o processo de ensino aprendizagem esteja o mais adequado possível à realidade e às necessidades do aluno.
Cita-se como ponto determinante neste processo de compreensão conceitual, principalmente, a leitura de um dos textos indicados nesta interdisciplina: Maquinaria Escolar, de Julia Varela e Fernando Alvarez:

“Limitar-nos-emos, pois simplesmente a esboçar as condições sociais de aparecimento de uma série de instâncias no nosso entender fundamentais que, ao se amalgamar em princípios desse século, permitiram o aparecimento da chamada escola nacional:
1- A definição de um estatuto de infância
2- A emergência de um espaço específico destinado à educação das crianças
3- O aparecimento de um corpo de especialistas da infância dotados de tecnologias específicas e de “elaborados” códigos teóricos
4- A destruição de outros modos de educação
5- A institucionalização, propriamente dita, da escola: a imposição da obrigatoriedade escolar decretada pelos poderes públicos e sancionada pelas leis”.
(P. 69 – 2º parágrafo)

Fazendo uma reflexão sobre o texto é possível destacar que ao longo dos tempos a educação persiste em necessitar muitas mudanças que acompanhem o gosto e a evolução da sociedade.
Mas o que acontece, na maioria das vezes, é que a escola não está conseguindo realizar esta ação em tempo, pois estas mudanças acabam demorando tanto para acontecer que, quando a instituição de ensino muda, a sociedade também já é outra, com outras características e problemáticas. E uma nova necessidade de mudança surge, neste processo. 

E, por isso, que penso que inserir a robótica na escola iria oportunizar a vivência de uma proposta que envolve um processo de motivação, colaboração, construção e reconstrução, para enriquecer o processo de ensino aprendizagem.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Interações Pedagógicas e suas Implicações na Aprendizagem da Criança


Postado em 29dez15 – Corrigido em 28março2016
Interações Pedagógicas e suas Implicações na Aprendizagem da Criança
Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sobre o Enfoque da Psicologia I, utilizamos o texto "A infância, a escola e os adultos", de Leandro de Lajonquière e cita-se o conceito de educar, de acordo com sua perspectiva:

Educar é transmitir marcas simbólicas que possibilitem ao pequeno sujeito usufruir um lugar no campo da palavra e da linguagem a partir do qual seja possível se lançar às empresas impossíveis do desejo. (Texto disponível em Scielo Proceedings).

Quando analisamos a educação vista a partir das ideias de Lajomquière, percebemos que ela nos fala na impossibilidade de desligar o desejo de saber do ato de educar e, consequentemente do ato de saber aprender. Volto ao ponto de que as iniciativas que envolvem o planejamento e a organização do fazer pedagógico são as gerações que se pretende investir em educação.
Portanto as iniciativas (psico)pedagógicas vem de encontro com o desenvolvimento intelectual e comunicativo de cada criança, colaborando com suas expectativas e necessidades e qualificando cada vez o ato de educar.
          Na interdisciplina Infâncias 0 a 10 anos, nos deparamos com a frase: “Não há dúvidas de que precisamos de uma abordagem interdisciplinar, além de encaminhamentos e significações para transportar o conhecimento obtido no nível macro para o micro” (p. 12 do texto Nove Teses sobre a Infância como um fenômeno social, de Jens Qvortrup).
        Pensar em uma abordagem interdisciplinar, segundo Jens Qvortrup, é pensar na educação da criança enquanto ser atuante em uma sociedade previamente organizada e que a recebe com suas particularidades e necessidades.
Esta interdisciplinaridade permite que em diferentes estágios, a criança possa receber auxílio para desenvolver suas potencialidades e resolver eventuais conflitos que surjam ao longo desta sua caminha evolutiva.
        Alguns conhecimentos podem ser obtidos num nível macro, ou seja, aqueles que são historiados através das vivências sociais, tais como: aspectos legais da vida em sociedade, organização da vida adulta, planejamento estratégico e financeiro, cronologia da vida na natureza e suas características e mudanças mais marcantes, bem como, as relações interpessoais entre crianças e crianças, crianças e adultos e entre adultos e adultos.
        E outros adquiridos em nível micro, dentre os quais podemos exemplificar os que se relacionam de fato com a individualidade infantil, suas necessidades diárias em saúde, bem estar, higiene e alimentação, e, ainda na sua interação com o ambiente em que está inserida.
        Ambos, conhecimentos macro e micro, se relacionam entre si através da pluralidade cultural e da possibilidade de interagir no mundo infantil através de uma abordagem interdisciplinar, em que todas as instâncias sejam respeitadas e amparadas no planejamento e na ação educativa, desde a chegada de um bebê na sua família, passando por suas vivências e adaptações escolares, até o momento em que estiver apta a experimentar os desafios da vida adulta.

            Concluindo esta postagem posso me referir aqui com a questão sócio educativa, de caráter cultural e psicossocial, onde as crianças aprendem aquilo que atende aos seus interesses, por isso mais uma vez é importante reforçar a ideia de que para a aprendizagem acontecer os métodos, recursos e atividades devem ser significativos para a criança e prazerosas.

Ferramentas Tecnológicas e Sociais na Interação com o Ensino Aprendizagem

Postado em 29dez15 – Corrigido em 28março2016
Ferramentas Tecnológicas e Sociais na Interação com o Ensino Aprendizagem
Dando continuidade à organização e às vivências elaboradas para nossa Mostra Pedagógica sobre Consciência Negra na escola, realizamos uma sessão de cinema com o filme "Menina Bonita do Laço de Fita - qual é o teu segredo para ser assim tão pretinha?, este em apresentação organizada pelo Ministério da Cultura e postada no link por Oger Sepol.
As turmas que se envolveram na sessão de cinema foram o Berçário II e o Infantil I, este filme foi escolhido para ser passado na escola devido à questão da miscigenação que é muito presente em nossa comunidade escolar. Muitas situações já aconteceram de crianças questionarem, entre si, porque teu pai é preto e tu és branca, ou vice versa. E as respostas são as mais diferentes possíveis: porque minha mãe é branca, porque ele não gosta de tomar leite, porque eu sou pequena ainda, entre outras.
O que se percebe é que criança tem resposta para tudo, mesmo quando eles não entendem muito bem o que está acontecendo ou do que se trata determinado assunto: eles têm uma teoria para tudo.
E é partindo desta premissa e desta atividade que, ao realizar as atividades desta semana no curso PEAD, consegui relacionar com a aula que eu tinha desenvolvido e com algumas reflexões sobre cultura afrodescendente e diferenças étnico-raciais. 
Complementando as aprendizagens desta semana, no curso Redes de Aprendizagem do Núcleo de Tecnologia Municipal - São Leopoldo, aprendi a utilizar um novo recurso pedagógico, que se chama Calaméo (é um site que produz livros digitais), este recurso foi utilizado em três momentos distintos: no próprio curso para relato de experiências, na reunião de pais para apresentação dos avanços e aprendizagens do semestre de cada turma e na escrita do meu Retrato da Escola na interdisciplina Seminário Integrador -Eixo I.
Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sobre o Enfoque da Psicologia sugeriu-se realizarmos uma observação de uma criança, relatando uma das fases do desenvolvimento psicossexual estudadas: oral (0 a 1 ano), anal (2 a 4 anos), fálica (4 a 6 anos), de latência (6 a 11 anos) e genital (a partir dos 11 anos).
Como trabalho com educação infantil vejo nitidamente as características das primeiras fases, dos 0 aos 5 anos e 11 meses.
Entendemos o conceito de infância soft como sendo aquela que é representada pelos nossos bebês saudáveis, espertos, sapecas e fofinhos. Pensando na sociedade de consumo em que estamos inseridos a nossa infância soft pode ser vista essencialmente em comerciais de roupas, fraldas, leites e fórmulas que substituem ou complementam o aleitamento materno, bem como, campanhas publicitárias para vacinações e amamentação.
E, desta maneira, a interdisciplina Infâncias 0 a 10 anos, promove uma nova reflexão sobre a mídia e a sociedade que consumo em que estamos inseridos, onde até os bebês passam por este processo de imersão midiático.

É imprescindível dizer, para finalizar esta ideia, que desempenhamos enquanto educadores um papel fundamental na sociedade, um marco transformador é o que nos motiva a exercer nossa cidadania e educar nossas crianças para serem cidadãos conscientes. 

Enlaces que configuram uma Postura Pedagógica Teórica e Prática

  
          
           Postado em 29dez15 – Corrigido em 28março2016
Enlaces que configuram uma Postura Pedagógica Teórica e Prática
         Para escrever a postagem desta semana me inspirei na Mostra Cultural das Escolas do Município e na Mostra Pedagógica sobre Consciência Negra que estamos montando na nossa escola, com participação das famílias.
A Mostra Cultural do município envolveu atividades desenvolvidas ao longo do ano e com participação de todas as turmas da escola e os trabalhos foram expostos no Ginásio Municipal.
Na escola, iniciamos a organização da Mostra Pedagógica sobre Consciência Negra, com alguns trabalhos realizados pelas famílias dos alunos a partir do reaproveitamento de lixo reciclado. 
Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sobre o Enfoque da Psicologia I estudamos o conceito de sexualidade e aprendemos, na leitura do livro "Freud e a educação - mestre do impossível" de Maria Cristina Kupfer.  e de acordo com o vídeo sugerido, que a sexualidade para a psicanálise é 
Como professora de educação infantil é viável inserir a leitura indicada, em cada parágrafo, com as contribuições da teoria freudiana, em muitas ações que temos diariamente.
Ao mesmo tempo em que refletimos se estas práticas favorecem ou não ao desenvolvimento dos nossos pequenos, estamos atentos e sempre atualizados com os estudos de teorias pedagógicas buscando nos orientar e qualificar ainda mais nossas ações pedagógicas.
Ao realizar a leitura de um trecho do texto escrito por Maria Cristina Kupfer: "a repressão excessiva dos impulsos, como bem sabemos, pode dar origem a distúrbios neuróticos", trás a tona um impasse entre dar limites e a informação necessária s em sala de aula. , pois a As famílias, que deveriam orientar e auxiliar a controlar esses impulsos iniciais, muitas vezes não o fazem e acabam por vezes repreendendo ao invés de dar um novo enfoque, como nos orienta a autora. 
Devido a esta situação, podemos perceber que, ao longo dos anos, esta temática vem surgindo mais emergente nos debates escolares, pois percebemos que muitas famílias estão apenas deixando o tempo passar e não estão orientando seus filhos e eles, aos poucos, estão seguindo seus impulsos cada dia mais jovens. 
Acredito que nós deveríamos ter um programa de educação sexual nas escolas desde a educação infantil, com participação ativa das famílias, sem tabus, para que todos possam compreender a importância de orientar nossos pequenos para a vida.
Mais uma vez os estudos do Curso PEAD nos oferece a possibilidade de lincar nossas aprendizagens não só com noss a prática diária, mas inclusive com as demais interdisciplinas oferecidas.
Em Infâncias de 0 a 10 anos, debatemos o tema Erotização Infantil sob o enfoque da leitura do texto "Erotização dos corpos infantis na sociedade de consumo" de Jane Felipe e Bianca Guizzo.
Desta maneira é viável, enquanto professora pesquisadora, tomar ter uma postura que enfoque uma proposta pedagógica amparada numa abordagem teórica e prática. em q
Que as ações contempladas em sala de aula, também sejam recriadas e amparadas pelos estudos realizados nas interdisciplinas do nosso curso, tecendo uma rede de aprendizagens significativas não só para colaborar com minhas vivências de aluna cursista, mas em especial, para incentivar meus alunos e para ampliar seus horizontes e os da comunidade escolar em que atuo.

Aprendizagens Significativas - interação entre Teoria e Prática Pedagógica

          Postado em 29dez15 – Corrigido em 28março2016
Aprendizagens Significativas - interação entre Teoria e Prática Pedagógica
Nossas reflexões e estudos estão, cada dia, mais próximos da nossa realidade em sala de aula.
Na escola estou desenvolvendo o Projeto "Plantar, Reaproveitar e Criar: um projeto que cultiva o meio ambiente no dia a dia escolar", para esta etapa estivemos estudando estudou o tema "Germinação de sementes" e no PEAD consegui relacionar minha prática pedagógica com duas interdisciplinas: "Fundamentos da Alfabetização A" e "Desenvolvimento e Aprendizagem sobre o Enfoque da Psicologia I".
Em Alfabetização estudamos os tipos de conhecimento e montamos uma sequencia didática, com a temática: - Germinação, nas turmas berçário II e infantil I. E relacionamos cada atividade desenvolvida com os estudos sobre os tipos de conhecimento, como segue o exemplo:
- Conhecimento Físico - Atividade 1 - Contação da História - "Nada Ainda?";
- Conhecimento Social - Atividade 2 - Cineminha (Integração com outra turma da escola);
- Conhecimento Motor - Atividade 3 - Plantação de sementes de Girassol e mudas de alface e tomate;
- Conhecimento Lógico - Atividade 4 - Registros gráficos (desenhos de etapas vivenciadas).
Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sobre o Enfoque da Psicologia I aprendemos os Mecanismos de Defesa mais utilizados no convívio social e assistimos, na aula presencial, um ao vídeo no Youtube em que estão representados alguns dos principais mecanismos de defesa.
Analisando a nossa vida cotidiana na escola e em casa percebe-se que entre os mecanismos de defesa estudados, os mais utilizados são: 
- projeção (ato de atribuir a uma à outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que a pessoa recusa em reconhecer em si próprio como sendo seu e, portanto, atribui (projeto) ao outro; um exemplo disso é a pessoa que tem ansiedade e resolve ela ele na alimentação, normalmente, ela projeta esta dificuldade de lidar equilibradamente com o consumo alimentar por conta de outra pessoa (na maioria dos casos os filhos ou marido);
- deslocamento (não são as raras as vezes em que o professor chega em casa, triste e irritado com algum aluno ou situação na escola e acaba tendo menos paciência para lidar com seus filhos e marido);
- formação reativa (muitas vezes o professor tem vontade de revidar a atitude do aluno, porém, o trata com educação e ainda o chama de querido, se mordendo de raiva por dentro); 
- regressão (muitas vezes, no ambiente escolar, presenciamos atitudes de adultos, quando insatisfeitos com alguma situação, chorando ou culpando outra pessoa por consequências de ações que são de sua responsabilidade);
- negação (este é o mais comum deles em todas as instâncias - seja escola, família ou trabalho, é uma tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o ego, como receber a notícia de um ente querido que morre, por exemplo, até que se esteja realmente no velório, custa a cair a ficha e o mecanismo de negação é acionado).
            Ainda nesta interdisciplina estudamos as contribuições de Freud com a à ciência e a à educação, pois em seus estudos sobre o inconsciente humano, ele procurou entender as doenças da mente humana, escrevendo teorias que nos auxiliam, até hoje, em nossas práticas em sala de aula.
Em determinada uma das turmas em que atuo, uma criança estava passando por dificuldades psicossociais relacionadas à separação de seus pais, envolvida por esta sensação de frustração e angústia vivenciada em sua família e seu comportamento perante os demais colegas passou a se tornar frequentemente agressivo, com picos de intensas brigas e dificuldades de interações inclusive com as propostas pedagógicas em sala, .
 Após um período de crise em que o aluno chorou por quase 30 minutos sem parar no colo da professora, um diálogo franco e atencioso entre ambos, permitiu que o aluno se posiciona-se e relatasse suas tristezas e, depois deste episódio, aluno e professora criaram um vínculo mais forte de respeito e aceitação, onde a interação tornou-se mais tranquila e, aos poucos, perante os demais colegas e com o apoio e diálogo em família, o referido aluno voltou a demonstrar satisfação pelas conquistas e ações do dia a dia, respeitando novamente seus colegas e a agressividade, aos poucos, foi dando lugar para diálogos e brincadeiras antes prediletas deste aluno.
Nesse contexto, entendemos que a grande descoberta da psicanálise se deu ao grande destaque sobre a questão da sexualidade como força central da vida. Conceitos que até hoje são respeitados e utilizados nos estudos e planejamentos escolares, buscando oportunizar melhores condições para o ensino aprendizagem.
Relacionando com os estudos no Curso PEAD com a minha prática em sala de aula, pude aproveitar as sugestões literárias sobre consciência negra da interdisciplina Infâncias de 0 a 10 na nossa Mostra Cultural "Viajar pela África", promovida com as turmas e seus familiares na Escola de Educação Infantil Antônio Leite.
Como é significativo para nós, enquanto professores cursistas, conseguir ligar os estudos nas interdisciplinas com a nossa ação pedagógica.
Nos estudos sobre o tema: Infância étnico - raciais estudamos as três tendências apontadas pelos autores, cada uma delas dizendo respeito a uma forma de construir a representação dos personagens negros (e da diferença) nos livros infantis serão interpretadas nas linhas que seguem. De forma geral, as tendências citadas ensinam que a diversidade é aspecto importante, presente nos grupos humanos, e que, acima de tudo, devemos “respeitar ” o outro, colocando, sempre que possível, em discussão o preconceito étnico-racial e  promovendo atitudes respeitosas para com as diferenças.
Ainda refletindo sobre as oportunidades que o Curso de Pedagogia à Distância na UFRGS está ofertando, posso relatar outro curso que estou fazendo paralelamente, no município, sobre Rede de Aprendizagens, no Núcleo Tecnológico Municipal de São Leopoldo (NTM).
É bem possível lincar com os estudos nas interdisciplinas, principalmente com a visita que fizemos, com as colegas professoras, no à MOSTRATEC, onde me interessei pelo assunto - robótica educacional. 
Esta temática esta que relaciona-se se relaciona intimamente com mais um dos estudos da interdisciplina Infâncias, com enfoque em "Educar uma infância pós – moderna".
Na atualidade estamos lidando com uma infância que tem seu acesso à cultura de uma forma globalizada e que muda constantemente. Nossas crianças e adolescentes estão cada dia menos inocentes e dependentes, hoje o acúmulo de afazeres (escola, curso de inglês, futebol, videogames, tablets – internet, entre outros) tomam conta do dia-a-dia de nossas crianças e exigem delas um senso maior de responsabilidade.
Cada vez mais cedo nos preocupamos em dividir nossos espaços digitais na casa (internet, tablets, computadores, celulares) com nossos filhos e afilhados. Hoje uma criança de uma no e meio utiliza o celular para jogos e visualização de imagens melhor mesmo que uma senhora de 50 anos (com toda sua experiência de vida). Entendo que não podemos nem pensar em tirar a tecnologia da vida de nossas crianças, até porque isto é fora da nossa realidade atual, pois ela tem muitos benefícios, porém isto se torna um imenso desafio para pais e educadores: como lidar com os avanços globalizados na infância de nossos filhos e afilhados? 
Uma das alternativas mais significativas é aliar o que a mídia oferece às oportunidades necessárias para a aprendizagem e a vida em sociedade de nossas crianças e adolescentes. Aliando as tecnologias e utilizando as vantagens que a mídia oferece para a educação, podemos encarar de fato as problematizações existentes e aproveitar de fato para oportunizar subsídios para garantir o sucesso no convívio em sociedade.
Para educar a infância hoje é imprescindível moldar a nossa maneira de ensinar e nos adaptarmos às mudanças no contexto sócio – cultural em que estamos inseridos. Outra realidade é a proposta de tornar a infância um espaço prazeroso de se viver, com responsabilidades apropriadas a cada faixa etária e com vivências realmente infantis, como brincar de correr, esconder, de roda, etc.
Penso que uma preocupação bastante pertinente é que devemos educar nossas crianças com base na afetividade, falta muito dela no dia-a-dia das escolas e também das famílias. Virou rotina a nossa vida corrida, acordando cedo, levando as crianças para a escola, indo trabalhar, buscando as crianças, organizando a casa, enquanto as crianças ficam em frente da televisão ou no computador ou no videogame; depois comer, higienizar e dormir para no dia seguinte recomeçar tudo outra vez...
Deste modo, falta para a maioria das nossas crianças e famílias um tempo de dedicação ao cuidar, ao olhar no olho, ao dialogar, ao experimentar novas experiências e dividir seus saberes uns com os outros.
Entendo que a escola também está assim como a família estagnada e carente desta afetividade, ainda que a escola consiga suprir, em parte, a carência social das crianças, pois nela estas tem a oportunidade de trocar experiências e de socializarem suas vivências.
É fundamental nos organizarmos enquanto sociedade para educar nossos filhos atendendo inclusive suas necessidades básicas e desenvolvendo também algumas de suas habilidades essenciais como: afetividade, aptidões cognitivas e sociabilidade. Porque vivenciando só os conhecimentos tecnológicos e midiáticos nossas crianças não irão se tornar os cidadãos de bem que queremos ver em nosso futuro.
Cito como exemplo, uma duas postagens que encontrei no Youtube que nos fazem refletir sobre como estamos vivenciando o uso das redes sociais no nosso dia a dia, com a intensão de oportunizar duas potencialidades reflexivas e motivacionais.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Infância de Consumo e Mudanças Educacionais Positivas

    Postado em 22dez15 – Corrigido em 25março2016
Infância de consumo e mudanças educacionais positivas
    Nesta semana produzimos, na interdisciplina Infâncias 0 a 10 anos, alguns estudos sobre as Pedagogias da Mídia - produção de uma infância soft.
É possível relacionar a infância soft com a oferta de produtos de consumo infantis que são sugeridos nas propagandas por uma perspectiva de necessidade de cada faixa etária.
Quando refletimos sobre a construção da identidade de nossas crianças nos deparamos desde o consumo de fraldas com desenhos da disney até puberdade com meninas trocando a Barbie por maquiagens, sandálias Melissa e pelo consumo de produtos da propaganda de vestuário, como por exemplo da marca Hello Kitty.
Os produtos são ofertados e os pais, dentro do possível, se posicionam e se colocam a disposição para adquiri-los para seus filhos.
E, desta forma, é notório que a nossa infância vive instintivamente esta postura consumista e é emergente que enquanto adultos possamos tomar uma atitude mediadora para orientar e monitorar este consumismo desenfreado que em nada favorece a construção de uma identidade positiva.
Nossas interdisciplinas estão se comunicando entre si, o que muito nos motiva a estudar.
Percebe-se que o texto (Des)Encantos estudado na interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica vem fazer o fechamento da ideia de ajustes e mudanças necessárias à nossa educação atual, colaborando com as reflexões sobre esta ideia de infâncias e mídias, pois o texto referido acima reflete sobre a importância de realizarmos uma mudança na educação, na maneira de educar e também nos espaços pedagógicos e físicos que a escola oferece.
E é isto que acontece, enquanto pais e educadores, temos o dever de oferecer diferentes oportunidades para que nossas crianças e adolescentes possam fazer suas escolhas de vida conscientes e com segurança.
Nos dias atuais, continuamos vivenciando mudanças nas regras e diretrizes aplicadas desde a educação infantil ao ensino superior, e apesar de muitas destas orientações terem recebido mudanças em suas nomenclaturas, os níveis de ensino equivalem às determinadas faixas etárias desde os primórdios e o que acontece é que a escola se preocupa em atender bem a cada indivíduo e para isso a sua adaptação é fundamental, mas nem sempre existe uma integração entre o que pensam famílias, profissionais da educação e sistema educacional (legislação vigente).
A escola e seus profissionais precisam mudar sim para acompanhar as transformações sociais deste tempo, porém seria mais eficaz que determinadas estruturas, físicas e organizacionais se mantivessem ao longo dos tempos e que suas atualizações, mesmo que constantes, respeitassem a trajetória percorrida na história de cada espaço educativo e de cada comunidade escolar, pois muitas vezes revela-se uma ideia inovadora que parte do zero e despreza aquilo que já foi conquistado anteriormente.
Valorizar o antigo, descobrir o inesperado, superar as dificuldades, desvendar as necessidades e os sonhos e administrar as perspectivas com as reais possibilidades: isto é educação! 
"Educar para a vida", já diziam nossos avós. Em uma sociedade de consumo onde a infância passa a ser mercadoria e não cliente, tudo isso é motivo de preocupação e uma forte tendência que nos inspira a melhorar nossa maneira de educar nossos filhos e alunos, para construirmos uma sociedade consciente na tomada de decisões e segura nas suas ações, através de ajustes e mudanças educacionais positivas.
Por estes motivos nós educadores somos tão importantes na vida dos nossos alunos, pois servimos como exemplos de vida para mediar o uso dos bens de consumo e das tecnologias da informação, aprendendo uns com os outros a manter o uso dos recursos midiáticos, bem como, dos avanços tecnológicos de forma racional e consciente.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Id, Ego e Superego

         Postado em 20dez15 – Corrigido em 25março2016
Id, Ego e Superego
Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I, neste período pensamos em aprendizagem, refletindo e conceituando, inicialmente sem material teórico. E na sequência aprendemos a identificar nossas ações conscientes e inconscientes e a entender o processo de apresentação e representação do subconsciente em nosso dia a dia. Exemplificamos situações em forma de teatro com a perspectiva através do ID, EGO e do SUPEREGO. Analisamos nosso próprio comportamento, como podemos perceber na história que segue:
“Era uma vez uma aluna do PEAD, em um domingo pela manhã, que estava em sua casa, com sua bebê de 6 meses e seu esposo (ambos dormiam, enquanto ela estudava em seu computador). Nisto o bebê acorda e seu esposo também, ele para auxiliá-la cuida da higiene e alimentação do bebê. Porém, se inicia um período mais tenso em que o ID, o EGO e o SUPEREGO são facilmente identificados nas ações.
Marido pede:
- Por favor, Fulana, deixa para terminar depois do almoço, vamos almoçar na minha mãe e logo voltaremos, não se preocupe que não vamos ficar lá até a noite!
Surge, agora neste momento o dilema em que ID insiste em dizer:
- Vai sim! Pensa aqui você ainda vai ter que se preocupar com a comida, é só um almoço, você não vai desperdiçar a oportunidade de estar com a família, não é?
Enquanto isso o SUPEREGO reage:
- Não, não vai! Olha lá... você já sabe como funciona... vai chegar em casa às 22hs com um monte de coisas para arrumar em casa e não vai postar a tarefa hoje! Olha a responsabilidade com o PEAD!
Para apimentar ainda mais o debate entre ID e SUPEREGO lá vem o esposo, com jeitinho explicando:
- Não se preocupe, vamos almoçar e já voltamos, é sério! Eu também tenho que arrumar umas coisas aqui em casa para amanhã!
Agora ID complementa:
- Viu! Ele vai voltar cedo, não se preocupe! Vai logo, você bem que já está ficando com fome!
E assim, entre muitos conflitos de pensamento, ID vence e lá se vai a família para o almoço.
Muitas horas depois, surge então o EGO, com suas ações pertinentes às decisões tomadas no conflito entre ID e SUPEREGO.
Às 23hs30min o marido diz:
- Fulana, vem deitar!
Ela responde:
- Já vou, só estou terminando o texto para postar, faltam 20 minutinhos para fechar a janelinha! Vai deitando, que eu já vou!”.
E assim, dentre exemplos vividos em nosso cotidiano, surgem as leituras e os debates em aula e percebe-se com nitidez que o ID tem um excelente poder de convencimento no nosso dia a dia, porém é notório que as responsabilidades são executadas com o EGO e supervisionadas pelo SUPEREGO que as cobra e as organiza.