Postado em 22dez15 –
Corrigido em 25março2016
Infância de consumo e
mudanças educacionais positivas
Nesta semana produzimos, na interdisciplina
Infâncias 0 a 10 anos, alguns estudos sobre as
Pedagogias da Mídia - produção de uma infância soft.
É possível relacionar a infância soft
com a oferta de produtos de consumo infantis que são sugeridos nas
propagandas por uma perspectiva de necessidade de cada faixa etária.
Quando refletimos sobre a construção da
identidade de nossas crianças nos deparamos desde o consumo de fraldas com
desenhos da disney até puberdade com meninas trocando a Barbie por maquiagens,
sandálias Melissa e pelo consumo de produtos da propaganda de vestuário, como
por exemplo da marca Hello Kitty.
Os produtos são ofertados e os pais,
dentro do possível, se posicionam e se colocam a disposição para adquiri-los
para seus filhos.
E, desta forma, é notório que a nossa
infância vive instintivamente esta postura consumista e é emergente que
enquanto adultos possamos tomar uma atitude mediadora para orientar e monitorar
este consumismo desenfreado que em nada favorece a construção de uma identidade
positiva.
Nossas interdisciplinas estão se
comunicando entre si, o que muito nos motiva a estudar.
Percebe-se que o texto (Des)Encantos
estudado na interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva
Histórica vem fazer o fechamento da ideia de ajustes e mudanças necessárias à
nossa educação atual, colaborando com as reflexões sobre esta ideia de infâncias
e mídias, pois o texto referido acima reflete sobre a importância de
realizarmos uma mudança na educação, na maneira de educar e também nos espaços
pedagógicos e físicos que a escola oferece.
E é isto que acontece, enquanto pais e
educadores, temos o dever de oferecer diferentes oportunidades para que nossas
crianças e adolescentes possam fazer suas escolhas de vida conscientes e com
segurança.
Nos dias atuais,
continuamos vivenciando mudanças nas regras e diretrizes aplicadas desde a educação
infantil ao ensino superior, e apesar de muitas destas orientações terem
recebido mudanças em suas nomenclaturas, os níveis de ensino equivalem às
determinadas faixas etárias desde os primórdios e o que acontece é que a escola
se preocupa em atender bem a cada indivíduo e para isso a sua adaptação é
fundamental, mas nem sempre existe uma integração entre o que pensam famílias,
profissionais da educação e sistema educacional (legislação vigente).
A escola e seus profissionais precisam
mudar sim para acompanhar as transformações sociais deste tempo, porém seria mais eficaz que
determinadas estruturas, físicas e organizacionais se mantivessem ao longo dos
tempos e que suas atualizações, mesmo que constantes, respeitassem a trajetória
percorrida na história de cada espaço educativo e de cada comunidade escolar,
pois muitas vezes revela-se uma ideia inovadora que parte do zero e despreza
aquilo que já foi conquistado anteriormente.
Valorizar o antigo, descobrir o
inesperado, superar as dificuldades, desvendar as necessidades e os sonhos e
administrar as perspectivas com as reais possibilidades: isto é educação!
"Educar para a vida", já
diziam nossos avós. Em uma sociedade de consumo onde a infância passa a ser
mercadoria e não cliente, tudo isso é motivo de preocupação e uma forte
tendência que nos inspira a melhorar nossa maneira de educar nossos filhos e
alunos, para construirmos uma sociedade consciente na tomada de decisões e segura
nas suas ações, através de ajustes e mudanças educacionais positivas.
Por estes motivos nós educadores somos tão
importantes na vida dos nossos alunos, pois servimos como exemplos de vida para
mediar o uso dos bens de consumo e das tecnologias da informação, aprendendo
uns com os outros a manter o uso dos recursos midiáticos, bem como, dos avanços
tecnológicos de forma racional e consciente.
Olá Ana!
ResponderExcluirEnquanto educadores devemos ajudar a orientar nossos alunos, apontando e demonstrando as melhores formas de driblar com isso.
Abr@ço!