terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Infância de Consumo e Mudanças Educacionais Positivas

    Postado em 22dez15 – Corrigido em 25março2016
Infância de consumo e mudanças educacionais positivas
    Nesta semana produzimos, na interdisciplina Infâncias 0 a 10 anos, alguns estudos sobre as Pedagogias da Mídia - produção de uma infância soft.
É possível relacionar a infância soft com a oferta de produtos de consumo infantis que são sugeridos nas propagandas por uma perspectiva de necessidade de cada faixa etária.
Quando refletimos sobre a construção da identidade de nossas crianças nos deparamos desde o consumo de fraldas com desenhos da disney até puberdade com meninas trocando a Barbie por maquiagens, sandálias Melissa e pelo consumo de produtos da propaganda de vestuário, como por exemplo da marca Hello Kitty.
Os produtos são ofertados e os pais, dentro do possível, se posicionam e se colocam a disposição para adquiri-los para seus filhos.
E, desta forma, é notório que a nossa infância vive instintivamente esta postura consumista e é emergente que enquanto adultos possamos tomar uma atitude mediadora para orientar e monitorar este consumismo desenfreado que em nada favorece a construção de uma identidade positiva.
Nossas interdisciplinas estão se comunicando entre si, o que muito nos motiva a estudar.
Percebe-se que o texto (Des)Encantos estudado na interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica vem fazer o fechamento da ideia de ajustes e mudanças necessárias à nossa educação atual, colaborando com as reflexões sobre esta ideia de infâncias e mídias, pois o texto referido acima reflete sobre a importância de realizarmos uma mudança na educação, na maneira de educar e também nos espaços pedagógicos e físicos que a escola oferece.
E é isto que acontece, enquanto pais e educadores, temos o dever de oferecer diferentes oportunidades para que nossas crianças e adolescentes possam fazer suas escolhas de vida conscientes e com segurança.
Nos dias atuais, continuamos vivenciando mudanças nas regras e diretrizes aplicadas desde a educação infantil ao ensino superior, e apesar de muitas destas orientações terem recebido mudanças em suas nomenclaturas, os níveis de ensino equivalem às determinadas faixas etárias desde os primórdios e o que acontece é que a escola se preocupa em atender bem a cada indivíduo e para isso a sua adaptação é fundamental, mas nem sempre existe uma integração entre o que pensam famílias, profissionais da educação e sistema educacional (legislação vigente).
A escola e seus profissionais precisam mudar sim para acompanhar as transformações sociais deste tempo, porém seria mais eficaz que determinadas estruturas, físicas e organizacionais se mantivessem ao longo dos tempos e que suas atualizações, mesmo que constantes, respeitassem a trajetória percorrida na história de cada espaço educativo e de cada comunidade escolar, pois muitas vezes revela-se uma ideia inovadora que parte do zero e despreza aquilo que já foi conquistado anteriormente.
Valorizar o antigo, descobrir o inesperado, superar as dificuldades, desvendar as necessidades e os sonhos e administrar as perspectivas com as reais possibilidades: isto é educação! 
"Educar para a vida", já diziam nossos avós. Em uma sociedade de consumo onde a infância passa a ser mercadoria e não cliente, tudo isso é motivo de preocupação e uma forte tendência que nos inspira a melhorar nossa maneira de educar nossos filhos e alunos, para construirmos uma sociedade consciente na tomada de decisões e segura nas suas ações, através de ajustes e mudanças educacionais positivas.
Por estes motivos nós educadores somos tão importantes na vida dos nossos alunos, pois servimos como exemplos de vida para mediar o uso dos bens de consumo e das tecnologias da informação, aprendendo uns com os outros a manter o uso dos recursos midiáticos, bem como, dos avanços tecnológicos de forma racional e consciente.

Um comentário:

  1. Olá Ana!
    Enquanto educadores devemos ajudar a orientar nossos alunos, apontando e demonstrando as melhores formas de driblar com isso.

    Abr@ço!

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