Postado em 29dez15 –
Corrigido em 28março2016
Interações Pedagógicas e
suas Implicações na Aprendizagem da Criança
Na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sobre o Enfoque da
Psicologia I, utilizamos o texto "A infância, a escola e os
adultos", de Leandro de Lajonquière e cita-se o conceito de educar, de
acordo com sua perspectiva:
Educar é transmitir
marcas simbólicas que possibilitem ao pequeno sujeito usufruir um lugar no
campo da palavra e da linguagem a partir do qual seja possível se lançar às
empresas impossíveis do desejo. (Texto
disponível em Scielo
Proceedings).
Quando
analisamos a educação vista a partir das ideias de Lajomquière, percebemos que
ela nos fala na impossibilidade de desligar o desejo de
saber do ato de educar e, consequentemente do
ato de saber
aprender. Volto ao ponto de que as iniciativas que envolvem o
planejamento e a organização do fazer pedagógico são as gerações que se
pretende investir em educação.
Portanto as
iniciativas (psico)pedagógicas vem de encontro com o desenvolvimento
intelectual e comunicativo de cada criança, colaborando com suas expectativas e
necessidades e qualificando cada vez o ato de educar.
Na interdisciplina Infâncias 0 a 10 anos, nos deparamos
com a frase: “Não há dúvidas de que precisamos de uma abordagem
interdisciplinar, além de encaminhamentos e significações para transportar o
conhecimento obtido no nível macro para o micro” (p. 12 do texto Nove Teses
sobre a Infância como um fenômeno social, de Jens Qvortrup).
Pensar em uma abordagem interdisciplinar, segundo Jens Qvortrup, é
pensar na educação da criança enquanto ser atuante em uma sociedade previamente
organizada e que a recebe com suas particularidades e necessidades.
Esta interdisciplinaridade permite que em diferentes estágios, a criança possa receber auxílio para desenvolver
suas potencialidades e resolver eventuais conflitos que surjam ao longo desta
sua caminha evolutiva.
Alguns conhecimentos podem ser obtidos num nível macro, ou seja, aqueles que
são historiados através das vivências sociais, tais como: aspectos legais da
vida em sociedade, organização da vida adulta, planejamento estratégico e
financeiro, cronologia da vida na natureza e suas características e mudanças
mais marcantes, bem como, as relações interpessoais entre crianças e crianças,
crianças e adultos e entre adultos e adultos.
E outros adquiridos em nível micro, dentre os quais podemos exemplificar os que
se relacionam de fato com a individualidade infantil, suas necessidades diárias
em saúde, bem estar, higiene e alimentação, e, ainda na sua interação com o
ambiente em que está inserida.
Ambos, conhecimentos macro e micro, se relacionam entre si através da
pluralidade cultural e da possibilidade de interagir no mundo infantil através
de uma abordagem interdisciplinar, em que todas as instâncias sejam respeitadas
e amparadas no planejamento e na ação educativa, desde a chegada de um bebê na
sua família, passando por suas vivências e adaptações escolares, até o momento
em que estiver apta a experimentar os desafios da vida adulta.
Concluindo esta postagem posso me referir
aqui com a questão sócio educativa, de caráter cultural e psicossocial, onde as
crianças aprendem aquilo que atende aos seus interesses, por isso mais uma vez
é importante reforçar a ideia de que para a aprendizagem acontecer os métodos,
recursos e atividades devem ser significativos para a criança e prazerosas.
Olá Ana!
ResponderExcluirEnquanto professoras devemos procurar propiciar ambientes atrativos e que sejam semelhantes ao seu cotidiano, ou mesmo, apontando como tais conteúdos podem ser ou intervir no dia-a-dia.
Abr@ço!
Olá Ana, analisando sua postagem, está qualificada e bem embasada, contém referencial teórico e nota-se que você conseguiu colocar suas ideias no texto.
ResponderExcluir